Maputo, 26 Out (AIM) – O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, disse hoje (26), ser fundamental o estabelecimento de parcerias entre Moçambique e a Itália para a exploração do potencial e oportunidades de negócios existente entre ambos os países.
Vuma falava esta quinta-feira, em Milão (Itália), no Fórum de Negócios Itália-Moçambique.
“A nossa maior expectativa é colocar os sectores empresariais dos dois países na liderança de processos de cooperação que atinjam ou suplantem, por ano, cerca de 500 milhões de dólares de negócios bilaterais em exportações e importações, o que representaria o dobro do volume actual de negócios”, referiu Vuma, citado no documento.
Um dos aspectos destacado pelo Presidente da CTA, é o ambiente favorável e atractivo, do ponto de vista legal e estrutural, para o investimento directo estrangeiro em Moçambique, “resultante das políticas implementadas pelo Governo para facilitar os negócios e que conheceram o seu ponto mais alto com a aprovação do Programa de Aceleração Económica (PAE).”
Na ocasião sustentou que a parceria é fundamental, quer para assegurar os benefícios mútuos dos investimentos, em termos de garantias de retorno do capital investido, quer na promoção do conteúdo local como uma das premissas que dominaram o recente encontro entre o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e a Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, aquando da sua recente visita de trabalho a Moçambique.
Vuma, que lidera uma delegação de cerca de 40 empresários, salientou que esta missão constitui uma demonstração clara da disponibilidade dos empresários moçambicanos em estabelecer as condições objectivas para o estreitamento das relações entre o empresariado dos dois países.
A delegação empresarial moçambicana, segundo um comunicado de imprensa da CTA enviado hoje à AIM, percebeu o maior potencial existente para a internacionalização das empresas italianas, incluindo a disponibilidade do próprio Governo de sustentar este potencial através do Fundo de Internacionalização, do Fundo Climático, entre outros.
O Programa referido contempla um conjunto de 20 medidas estruturantes que incluem a Lei de Investimentos, facilidades de obtenção de visto, a Lei do Trabalho e o Código Comercial, cujo objectivo é colocar o sector privado como principal agente dinamizador da economia e oferecer um ambiente mais estável para os investimentos estrangeiros.
A delegação moçambicana no Fórum é liderada pelo Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela.
(AIM)
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