Maputo, 30 Out (AIM) – A companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai retomar, a 12 de Dezembro próximo, a rota entre as cidades de Maputo e a capital portuguesa Lisboa.
A companhia também projecta para breve a introdução da nova rota Maputo – Cape Town, na África do Sul.
A informação foi avançada na manhã de hoje (30) em Maputo pelo director-geral das LAM, João Pó Jorge, em conferência de imprensa que também tinha por objectivo fazer um balanço dos primeiros seis (6) meses da intervenção da Fly Modern Ark na gestão da companhia de bandeira nacional.
“Esta reestruturação que o governo está a fazer com as LAM é, obviamente, para melhorar substancialmente a prestação operacional e financeira da LAM bem como aumentar o network onde existe mercado e oportunidades”, disse.
“Como têm visto abrimos novos destinos, incrementamos voos e tudo isso faz parte do nosso plano de expansão da empresa”, acrescentou.
A rota para a capital portuguesa torna-se possível após negociações da LAM com a Euro Atlântico, companhia que possui parqueamento permanente em Lisboa, o que facilita a operação e a exploração da rota.
A rota terá uma frequência semanal de 3 voos, e prevê-se que abarque cerca de 300 passageiros por viagem desde a classe económica à executiva.
“A LAM contratou um serviço de prestação de voos e isto é pago pela venda de bilhetes e a resposta do mercado tem sido bastante rápida e há aproximação às agências e escritórios”, referiu Jorge esclarecendo que é um contrato de prestação de serviços que será arcado pelas LAM.
A LAM diz ter assumido a rota ciente do desafio que enfrenta, mas igualmente com base na experiência que já tem uma vez que em 2020 e 2021 efectuava a rota.
“O voo de Lisboa é um voo fora do hábito da nossa operação como a LAM e da capacidade que a LAM tem. Montar uma operação intercontinental com um avião de longo curso exige bastante trabalho, bastante preparação e é isso que nós queremos ter” , disse.
Quanto ao voo de Cape Town a fonte limitou-se a dizer que será operado brevemente, em condições semelhantes às de Lisboa, com uma frequência semanal de três voos e beneficiando cerca de 270 passageiros.
“Nós queremos criar uma parceria e consolidar a nossa capacidade. Temos alguns quadros que já têm esta experiência e outros que precisam de adquiri-la. Por isso, numa fase inicial o maior controlo ficará com o operador parceiro para, gradualmente, passar para o nosso controlo”, concluiu.
(AIM)
CC/sg