Chimoio (Moçambique), 06 Nov (AIM) – Uma menor de nove anos de idade foi encontrada sábado (04) no interior de uma residência de um vizinho mas sem vida no bairro Um de Maio, na cidade de Chimoio, a capital da província de Manica, centro de Moçambique.
Desconhece-se a causa da morte da menor. Porém, desapareceu da casa dos seus pais e depois foi encontrada sem vida.
O cadáver da menor estava escondido no interior de uma residência onde o vizinho, por sinal um jovem de 16 anos de idade, havia fechado as portas.
Testemunhas contaram a AIM que depois de a menor ter desaparecido da sua casa, começou-se um trabalho de busca para encontrar a criança.
Dias depois, soube-se que a criança estava na casa do vizinho.
“Tivemos a informação de que ela foi vista pela última vez nas proximidades e do trabalho feito estava difícil aceder a casa do vizinho. Contactámos a mãe do jovem que estava na machamba, ela veio e ajudou-nos a abrir a porta. Na verdade a menor estava lá dentro e sem vida”, contou uma das testemunhas que reside no bairro.
Entretanto, o chefe do departamento das Relações Públicas no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Manica, Mouzinho Manasse, disse que o caso é do conhecimento da corporação e diligências estão em curso para apurar as reais causas da morte da menor.
“É um trabalho que envolve a família e a comunidade onde a menor vivia. Queremos saber como é que era o dia – a – dia daquela menina e o que terá realmente acontecido para que ela fosse encontrada na casa do vizinho. Também saber se o jovem está ou não envolvido no caso da morte da menor”, disse.
Acrescentou que “é um trabalho multissectorial e que no momento oportuno havemos de trazer mais detalhes sobre este crime. O que sabemos até agora é que ela havia desaparecido de casa. Das diligências feitas soubemos que estava na casa do seu vizinho. O corpo não sofreu nenhum golpe. Porém, estamos a fazer alguns exames de perícia juntamente com as autoridades de saúde”.
Mouzinho Manasse apela a população para manter – se atenta e participar no combate ao crime, fazendo denúncia de qualquer suspeita de práticas que atentam contra a ordem e segurança públicas.
“O combate a criminalidade não é exclusivamente actividade da polícia. Qualquer cidadão também é chamado a dar o seu contributo no combate a este mal que é de todos nós”, acrescentou.
(AIM)
NM/mz