Marracuene (Moçambique), 09 Nov (AIM) – O Instituto Nacional de Saúde (INS), o Fundo Global e outros parceiros estão a financiar cerca de 150 milhões de meticais, o equivalente a 2,3 milhões de dólares norte americanos, para a realização do Inquérito de Indicadores de Malária na Região Sul de Moçambique.
Conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde (INS), em parceria com o Programa da Malária do Ministério da Saúde (MISAU), o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Centro de Investigação de Saúde da Manhiça (CISM) e outros parceiros, o estudo tem como objectivo monitorar os indicadores da malária ao nível dos agregados familiares e medir o progresso e as metas definidas numa região de transmissão baixa e moderada da malária.
“Este inquérito vai abranger cerca de 12 mil agregados familiares. Nesses 12 mil, vamos entrevistar e estudar com profundidade mulheres em idade fértil e crianças entre um e 59 meses de idade”, disse o Vice-ministro da Saúde, Ilesh Jani, durante o Lançamento do Inquérito.
“Este inquérito está a começar agora, o trabalho de terreno vai durar até ao final de Dezembro deste ano e, depois, nos primeiros meses do próximo ano, nós iremos trabalhar em questões de análise laboratorial e análise estatística de modo a que possamos ter resultados preliminares do inquérito até Março do próximo ano”, acrescentou.
Para a realização do inquérito estarão no terreno 29 equipas, compostas por cinco pessoas cada.
No seu todo, estima-se que cerca de 200 pessoas estejam envolvidas neste processo, desde o pessoal da coordenação, supervisão, pessoal de laboratórios, entre tantos outros.
“Nestas três províncias, queremos estudar a prevalência da malária, a penetração das medidas de controlo da malária que o Ministério da Saúde implementa, a atitude e o comportamento das pessoas em relação à malária’, explicou Jani.
Com o Inquérito, pretende-se, ainda, estudar a anemia, a diversidade genética do parasita ao nível de cada um dos distritos da cidade de Maputo, província de Maputo e Gaza .
“No final do inquérito, em Março, nós esperamos ter resultados, e a partir destes nós iremos compreender então com mais precisão qual é a situação da malária em cada um dos distritos destas três províncias”, sublinhou.
(AIM)
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