
Presidente da República, Filipe Nyusi, discursa durante as celebrações alusivas ao 31º aniveráario da assinatura do Acordo Geral de Paz
Maputo, 17 Nov (AIM) – Mais de 250 pensões já fixadas estão a ser pagas a igual número de antigos guerrilheiros da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, abrangidos pelo processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).
A informação foi avançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, discursando na Conferência Internacional Moçambique no Conselho de Segurança das Nações Unidas que decorreu hoje (17), em Maputo, sob o lema: “Promovendo a Paz e Segurança Internacionais”.
“Apraz-nos partilhar aqui e agora que terminada a fase de desarmamento e desmobilização, o processo de DDR está numa fase crucial que é a de integração e pagamento de pensões”, disse Nyusi.
No evento, que juntou diferentes sensibilidades, entre políticos, académicos, estudantes, sociedade civil, entre outras, Nyusi assegurou que “mais de 250 pensões foram fixadas e o Tribunal Administrativo está a flexibilizar o processo.”
O Chefe de Estado afirmou que o processo está a decorrer apesar de existência de casos de impaciência por parte dos desmobilizados.
“As vezes há impaciência mas é um processo que requer documentação, mas está a correr bem”, garantiu.
Nyusi disse acreditar que “se o processo continuar a correr desta forma terá o seu fim.”
O DDR, iniciado em Julho de 2019, com o registo do primeiro grupo de ex-guerrilheiros no distrito da Gorongosa, província central de Sofala, encerrou formalmente em Junho último.
O processo está a ser acompanhado pelo Secretariado das Nações Unidas para a Paz em Moçambique, instituição criada em 2017 e liderada pelo embaixador Mirko Manzoni, que, posteriormente, foi enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique, em Julho de 2019.
(AIM)
CC/mz