Moamba (Moçambique), 20 Nov (AIM) – O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, garante que o seu pelouro já está a trabalhar no sentido de rentabilizar, nos próximos três meses, o Aeroporto Filipe Jacinto Nyusi, também designado por Aeroporto de Congonhe, localizado na província meridional de Gaza, em Moçambique.
Magala anunciou o facto nesta manhã (20), falando à Imprensa a margem da inauguração do Parque de Gestão do Trânsito de Pessene localizado no distrito de Moamba, província de Maputo.
“Estamos a tentar dinamizar e acreditamos que, nos próximos três meses, teremos uma mudança positiva na utilização do Aeroporto de Chongoene”, afirmou o governante.
Referiu que considera aquela infra-estrutura viável por estar localizada numa área com potencial diverso.
“Penso que o Aeroporto de Chongoene é viável porque está numa região onde há recursos naturais, negócios, actividade turística. Uma zona onde há população, onde grande parte dos habitantes trabalha na África do sul. Portanto tem algum poder de compra”, acrescentou.
Magala fala de uma conexão directa entre Chongoene e outras cidades principais, pois a inviabilidade do voo Maputo-Chongoene, por exemplo, reside no facto de parte dos usuários deste voo vir do estrangeiro e tencionar ir a Gaza sendo que o voo apenas se dirige a capital e não a Chongoene, seu destino.
“Porquê não ir da África do Sul a Chongoene se há negócios e turismo?”, questionou.
Sobre a situação financeira da Linhas Áreas de Moçambique (LAM), insistiu referindo que a companhia de bandeira nacional está em fase reestruturação.
“A LAM está num processo de transformação. Eu creio que com estas reformas que estamos a fazer vamos encontrar um ponto de equilíbrio”, referiu.
O governante reconheceu que apesar de tudo que a “nossa frota não está em condições,” contudo, “os nossos gestores tentam afinar mais. Pensamos que boas notícias vão acontecer”.
“Queremos oferecer uma companhia aérea que dignifica Moçambique”, sublinhou.
(AIM)
CC/sg