Maputo, 24 Nov (AIM) – A Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, adverte sobre a necessidade de um maior controlo nas fronteiras, em todo o território moçambicano, face ao recrudescimento de crimes transaccionais.
Buchili deixou a advertência hoje (24), em Maputo, durante a abertura da I Reunião do Gabinete Central de Combate a Criminalidade Organizada e Transaccional.
“A sofisticação do modus operandi das diferentes manifestações criminais com características complexas e transaccionais com terrorismo e seu financiamento, tráfico internacional de drogas e de pessoas, branqueamento de capitais, raptos entre outros impuseram a adopção de medidas com vista estancar o fenómeno”, disse a PGR.
Aliás, o Ministério Público adverte que Moçambique continua sendo usado como um país de trânsito e de destino para o tráfico de drogas.
A persistência como rota do tráfico, desafia o pais, particularmente o Ministério Público a aperfeiçoar cada vez mais a estratégia de prevenção e combate ao crime organizado e transaccional.
Dos países prioritários identificados como sendo centro de trânsito e destino da rota de drogas, consta a vizinha África do sul.
Buchili disse ainda que os raptos constituem uma grande desafio para o Gabinete Central de Combate a Criminalidade Organizada e Transaccional (GCCCOT), dado a sofisticação dos meios tecnológicos utilizados pelos criminosos.
A circulação da droga no ambiente escolar afectando menores de idade é um novo desenvolvimento que também inquieta sobremaneira o Ministério Público.
Destacam-se entre os participantes do evento o Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, Investigadores e outros convidados.
(AIM)
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