
Maputo, 01 Dez (AIM) – O Estado moçambicano perdeu mais de 43 milhões de meticais (cerca de 670 mil dólares, ao câmbio do dia) no ano em curso devido ao contrabando de produtos avícolas, através das fronteiras da província meridional de Maputo.
O facto foi avançado pela delegada da Autoridade Tributária (AT) da província de Maputo, Maria Machicoa, que não apontou a quantidade de produtos contrabandeados e apreendidos pelas Alfândegas, garantindo que actualmente, decorre o cálculo dos direitos aduaneiros e outras imposições onde se espera cobrar 14 milhões de meticais.
Machicoa falava à jornalistas, minutos após a incineração de cerca de 500 quilos de frango e de 4.500 dúzias de ovos, produtos contrabandeados nas últimas duas semanas da vizinha África do Sul.
A incineração teve lugar hoje no posto administrativo de Mulotane, distrito de Boane, em Maputo.
“O Estado tem tido custos elevadíssimos em relação a situação do contrabando. O contrabando não é só de produtos avícolas, temos também contrabando de variados tipos de produtos”, disse.
Apontou bebidas alcoólicas como um dos produtos mais contrabandeados pelas fronteiras da província de Maputo.
“As bebidas (alcoólicas) que entram no nosso país devem ter selo para que nós possamos efectuar a devida fiscalização”, afirmou.
Por seu turno, a directora da Agricultura e Pesca da província de Maputo, Mariamo José, fez saber que a incineração hoje dos produtos avícolas visa prevenir e assegurar a saúde pública.
A incineração visa igualmente proteger a “nossa indústria nacional da gripe aviária detectada na vizinha África do Sul”.
O produto foi recentemente apreendido na fronteira de Ressano Garcia, província de Maputo.
Testemunhada pelos órgãos de comunicação social, a incineração foi dirigida pelas autoridades aduaneiras e do sector de Agricultura e Pescas.
(AIM)
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