Nacala (Moçambique), 09 Dez (AIM) – O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), na província nortenha de Nampula, confirmou à AIM, na tarde deste Sábado (09), que tudo está em prontidão para a realização, domingo (10), da repetição das eleições em duas assembleias de voto na cidade portuária de Nacala.
O director provincial do STAE, Luís Cavalo, confirmou que uma sala incendiada há dias na escola primária de Murrupelane, uma assembleia de voto, foi reabilitada e junta-se às restantes oito para acolher os eleitores.
O Conselho Constitucional (CC) mandou repetir o acto eleitoral em duas assembleias de voto em Nacala, designadamente nas escolas primárias de Murrupelane e de Cristo é Vida, em 18 mesas, sendo nove em cada uma delas, para um universo de 12.893 eleitores.
A AIM percorreu, esta tarde, os dois locais e constatou que reinava um ambiente calmo, apesar de ambos estarem localizados em zonas habitadas.
“Faltam algumas horas para o início da votação, nós como órgãos de gestão eleitoral estamos a afirmar que estão criadas todas as condições técnicas e logísticas e aguardamos apenas que chegue a hora para o acto eleitoral”, afirmou.
O responsável assegurou que todo o aparato estará montado atempadamente para o arranque da votação pontualmente as 07 horas deste domingo, 10 de Dezembro.
Sobre quem deve ir repetir a votação, Luís Cavalo esclareceu que a orientação foi muito amplamente divulgada.
“Durante a educação cívica fizemos menção nas comunidades que só devem votar os eleitores inscritos nestas duas assembleias e acreditamos que teremos um processo livre, justo e transparente,” assegurou.
O director do STAE adiantou que logo que a votação terminar, seguir-se-á o apuramento parcial.
“Não teremos o intermédio, que já foi feito, vamos ter o apuramento das 18 mesas como foi pedido pelo CC para enviar para os nossos órgãos centrais,” concluiu.
Na autarquia de Nacala, a segunda maior cidade da província de Nampula, estão em disputa 41 mandatos e foram inscritos 152.752 eleitores.
Nesta autarquia os concorrentes são nove, a saber partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) – Carlos Bernardo; Renamo (Raúl Novinte); FRELIMO (Faruk Nuro); Coligação Aliança Democrática (Saraiva Munhalaca); Nova Democracia (Ramiro Pedro); Associação OLOMBA (Egas Quilowe); PAHUMO (Cecília Mazula); AMUSI (Amélia Moreira); e Partido Renovação Democrática (Adélia Casimiro).
(AIM)
RI/mz