Chimoio (Moçambique) 13 Dez (AIM) – Pelo menos 581 pessoas morreram de Janeiro a Setembro em cursos, em consequência de cerca de 200 acidentes de viação ocorridos em Moçambique.
O número de mortes representa uma redução em 12 por cento, quando comparado com os primeiros nove meses do ano passado (2022), em que pereceram 636 pessoas.
A informação foi tornada pública esta quarta-feira (13) pelo ministro dos Transportes e Comunicação de Moçambique, Mateus Magala, na abertura do XLI Conselho Coordenador do seu sector que decorre no distrito de Gondola, na província central de Manica.
Magala disse, sem avançar o número de feridos e danos materiais resultantes dos acidentes de viação, que não obstante esta tendência de redução de vítimas, continuam preocupantes as mortes e feridos nas estradas moçambicanas.
“Como se pode depreender, precisamos de construir consensos nesta magna reunião sobre como eliminar o terrorismo de estradas que continua a semear luto nas famílias moçambicanas”, disse o ministro.
“As vítimas dos acidentes de viação não são meros números. Os acidentes de viação estão a matar pessoas de todos os extratos sociais, que podem dar o seu contributo para o desenvolvimento de Moçambique. Por detrás dos números, existem sonhos interrompidos, famílias destruídas, entre outros danos”, reconheceu aquele dirigente.
No entanto, chamou atenção aos participantes da reunião para prestarem melhor atenção à segurança rodoviária e sensibilizando a população, sobretudo aos automobilistas para evitarem qualquer comportamento de risco de vida na via pública.
“Só assim é que estaremos a fazer a nossa parte para reduzir os acidentes de viação. Teremos baixos indicadores de sinistralidade rodoviária e, consequentemente, estaremos a desenvolver Moçambique. Vamos ser todos responsáveis e trazermos ideias para este problema, cuja solução exige o envolvimento de todos os cidadãos”, instou.
As províncias de Maputo, Inhambane, Gaza, Manica, Tete, Nampula e Cabo Delgado são as que registaram maior número de acidentes de viação e mortes, nos primeiros nove meses deste ano.
Magala quer travar este mal que, segundo ele, retarda o desenvolvimento do país.
“São vidas humanas perdidas, pessoas feridas que depois ficam com alguma deficiência e inaptas para qualquer actividade. Esse é um mal que pode ser evitado se todos estivermos comprometidos pela causa. Respeitar as regras elementares de trânsito e observarmos todas as medidas de segurança na estrada”.
A reunião, de três dias, terá a duração de três dias.
No encontro, serão debatidos vários temas relacionados com o funcionamento das instituições e a economia do país.
(AIM)
Nestor Magado (NM)/dt