
Porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze. Foto arquivo
Maputo, 19 Dez (AIM) – Moçambique já dispõe de uma Estratégia de Combate ao Financiamento ao Terrorismo 2024-2029, um instrumento que vai facilitar a implementação das recomendações da avaliação nacional dos riscos de financiamento desta actividade que afecta o mundo inteiro.
Para o efeito, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou referida estratégia reunido hoje (19), em Maputo, na sua 44ª sessão ordinária.
Além de servir de base de referência para os intervenientes dos sectores público-privado, incluindo actores da sociedade civil a Estratégia também tornar eficazes as acções de coordenação nacional e cooperação internacional.
A Estratégia visa ainda promover uma visão comum sobre os principais objectivos nos sectores identificados como de alto risco ao terrorismo.
Falando hoje em Maputo, minutos após o término da 44ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz daquele órgão de soberania, Filimão Suaze, apontou as áreas susceptíveis de movimentar elevados valores de dinheiro como sendo os sectores considerados de alto risco.
Suaze, que também é vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, citou como exemplo os sectores dos recursos minerais, finanças, incluindo organizações de sociedade civil que exercem alguma actividade relacionada aos recursos minerais e financeira.
“Aqui vamos chamar a colação, entidades que normalmente não têm sido associadas a questão financeira porque não se tem falado abertamente disso. Mas trago esse elemento para perceber que referimo-nos a todas as áreas de trabalho, sejam do sector público-privado ou sociedade civil, que têm esta susceptibilidade de, por causa da sua natureza de trabalho, serem palco de circulação de muito dinheiro”, afirmou.
Na mesma sessão, o Conselho de Ministros criou o Comité Executivo de coordenação de Políticas de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.
A missão do Comité, segundo Suaze, é de acompanhar e coordenar a identificação, avaliação e resposta os riscos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa a que Moçambique está exposto.
(AIM)
Ac/sg