Maputo, 28 Dez (AIM) – Quando faltam apenas três dias para a festa de Fim-de-Ano o preço de alguns produtos básicos regista uma ligeira subida, embora a maioria continuam estáveis nos principais mercados da cidade de Maputo, a capital moçambicana.
Para travar a especulação a Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) fiscalizou 3.583 unidades económicas, sendo da indústria 161, comércio (653) e comércio a retalho (2.026) preços no período compreendido entre 08 a 27 de Dezembro corrente,.
Na área cultural destacam-se 99 espectáculos, estabelecimentos turísticos e de restauração (404).
A informação foi avançada quinta-feira (28), em Maputo, pela porta-voz da INAE, Leonor Mabutana, em conferência de imprensa sobre a monitoria da quadra festiva 2023/24.
“Em termos de produtos importa salientar os preços praticados com o peixe a variar de 150 a 200 meticais por quilo (um dólar equivale a cerca de 63,8 meticais) , frango de 220 a 360 meticais, arroz de 34 a 60 meticais, farinha de milho de 40 a 60 meticais, feijão de 85 a 100 meticais, tomate 50 a 100 meticais, cebola de 25 a 100 meticais, batata de 45 a 100 meticais e óleo alimentar de 114 a 135 meticais por litro”, disse Mabutana.
Sobre o controle de qualidade, foram encontrados alguns produtos fora de prazo avaliados em 227.307 meticais, com destaque para farinha do milho, de trigo, refrigerantes e sumos, bebidas alcoólicas, sendo de destacar para 186 caixas de cerveja na província de Tete, Zambézia e Manica, todas no centro do país.
“Esta foi uma prática verificada, através da qual agentes económicos que vendem bebidas alcoólicas e não alcoólicas tendem a transportar bebidas fora do prazo para os distritos mais recônditas. Mas o INAE já está a trabalhar afincadamente para estacar esta prática”, disse.
A fonte salienta que na província de Maputo, circula massa cotovelo fora do prazo, leite fresco, maionese, bolachas, queijo e manteiga. Também foram confiscados por rotulagem irregular.
A porta-voz da INAE disse terem apreendido na província de Inhambane, sul do país, cerca de 30 caixas de ovos suspeitos de serem importados, tendo em conta a interdição da vizinha África do Sul.
A fonte disse que a falta de afixação dos preços, é outro grande desafio da INAE, uma prática que concorre para a especulação de preços.
(AIM)
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