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Maputo, 17 Jan (AIM) – Os Serviços de Urgência dos quatro principais hospitais gerais e sete centros de saúde da cidade de Maputo, capital moçambicana, receberam durante a quadra festiva, (20 de Dezembro a 04 de Janeiro corrente), 2.938 pacientes por trauma, dos quais 1.431 casos de agressão física e 545 por queda.
O número de casos de agressão física representa uma subida de 49 por cento quando comparado com igual período do ano anterior. Já os casos de queda correspondem a um incremento de 21 por cento.
No mesmo período, foram registados 400 acidentes de viação uma subida de 36 por cento, 116 de mordeduras (40 por cento), 134 de queimaduras (65 por cento) e 179 por outros acidentes, sendo esta a única variação negativa em 67 por cento.
“No primeiro período da quadra festiva, nós começamos a observar um aumento significativo de traumas nos dias 22 e 23, e com o pico no dia 24 depois registamos com alguma satisfação a redução dos mesmos”, disse a médica chefe da cidade de Maputo, Vanda Zita, esta quarta feira (17) durante o balanço da Quadra Festiva 2023-2024 pelo Conselho dos Serviços de Representação Do Estado da Cidade de Maputo (CSRECM).
Explicou que o pico dos traumas registou-se na véspera do Dia da Família e transição para o ano novo.
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“No segundo período da quadra festiva, nós conseguimos verificar um número significativo de casos de trauma nos dias 31 e 1 de Janeiro de 2024 e depois conseguimos registar uma redução significativa dos casos”.
Para além dos traumas por acidente, há registo de 133 casos de violência, incluindo 35 sexual e 98 doméstica, um aumento de três por cento comparativamente a igual período do ano passado.
“Tivemos também aumento significativo da demanda ao nível das unidades sanitárias, em particular para o Hospital Geral da Polana Caniço, o Serviço de Banco de Socorros verificou muita enchente e o mesmo aconteceu no Centro de Saúde de Bagamoyo e de forma estratégica nós conseguimos alocar técnicos de medicina para dar resposta e reforçar as equipas que estiveram a trabalhar durante a quadra festiva”, referiu Zita.
A avaria no aparelho de raio-X do Hospital Geral de Mavalane foi um dos maiores constrangimentos enfrentados, que levou ao encaminhamento de pacientes para outros hospitais.
(AIM)
CC/sg