
Director Nacional de Recursos Humanos no MDN, Major Jorge Leonel
Maputo, 05 Fev (AIM) – O Ministério da Defesa Nacional (MDN) inscreveu 149.222 mancebos para o Serviço Militar, no período compreendido de 02 de Janeiro ultimo à 02 de Fevereiro corrente, cifra que corresponde a uma execução de 67,48 por cento.
Deste número, 96.741 são do sexo masculino, 64,8 por cento e 52.481 do sexo feminino (35,2 por cento) distribuídos pelos Centros Provinciais de Recrutamento e Mobilização.
A informação foi avançada hoje, em Maputo, pelo director nacional de Recursos Humanos no MDN, Major Jorge Leonel, em conferência de imprensa para fazer o balanço preliminar do recenseamento militar edição 2024 do período em apreço.
“Para este processo, foi-nos estipulado uma meta de 221.141 mancebos, sendo que para o alcance desta meta foram criados 1.670 Postos de Recenseamento Militar, sendo 1.499 fixos e 171 móveis”, disse Major Jorge Leonel.
As províncias da Zambézia, Manica, Maputo província e Gaza são as regiões que mais se destacaram neste no período, com uma superação em 70 por cento das suas metas planificadas, neste censo que decorre sob o lema “Recenseamento Militar Unindo Jovens na Consolidação da Unidade Nacional e Defesa da Pátria”.
“Em termos percentuais, destacaram-se as províncias da Zambézia com 95,73 porcento, seguida de Manica com 75,75 por cento, Maputo província (75,2 por cento) e Gaza (74,33 por cento)”, arrolou.
Referiu que, comparativamente ao igual período de 2023, registou-se uma subida na ordem de 0,17 por cento em função da meta estabelecida de 221.141 jovens para o presente ano, uma vez que tinham sido recenseados 148.857 mancebos de ambos sexos.
“O êxito alcançado pelo Ministério da Defesa Nacional neste processo deve-se, por um lado, ao empenho dos Centros Provinciais de Mobilização e Recrutamento que visou criar postos de recenseamento em todos os distritos, autarquias, localidades e postos administrativos e o engajamento da juventude na elevada consciência sobre a necessidade de ter a situação militar regularizada”, disse.
Segundo Leonel, os números não incluem os registos feitos nas missões diplomáticas no estrangeiro, que ainda não estão disponíveis.
A fonte disse não ser possível prever quantos jovens serão incorporados no fim do processo pois depende da necessidade das Forças Armadas.
“Nós não temos um número estabelecido, As necessidades é que ditam os quantitativos a serem incorporados em cada ano.
Disse que a situação em Cabo Delgado não está a condicionar o Recenseamento Militar, pois estão a trabalhar normalmente e os números obtidos lhes permitem aferir que o censo naquela província e as metas estão a ponto de serem alcançadas em função do tempo que até hoje nos encontramos.
Lançada em Janeiro passado, no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, pelo Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, a campanha de Recenseamento Militar abrange os nascidos em 2006, bem como aquele que por alguma razão não puderam fazer em ocasiões anteriores, desde que não tenham ultrapassado os 35 anos.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)