
Avião Q400 da LAM
Maputo, 12 Fev (AIM) – Um dos aviões que colidiu em terra, com a outra, há uma semana, ambos Q400, das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) continua inoperacional, facto que concorre para o desvio de rotas e o atraso de voos na companhia de bandeira nacional.
O Q400, que colidiu com a outra no aeroporto da cidade de Inhambane, província com o mesmo nome, sul do país, continua sem voar porque aguarda os resultados do fabricante, Havilland Canadá, para após a certificação, poder retomar os voos.
O facto foi avançado pelo Gestor do Projecto de Reestruturação da LAM, Sérgio Matos, que falava, hoje em Maputo, em conferência de imprensa convocada por aquela companhia para se pronunciar sobre os atrasos que se têm verificado nos últimos dias.
“Vale dizer que, com a retirada de apenas uma aeronave cria-se um cenário para todas as rotas porque já estava programada para essas rotas e, com muita certeza vai-nos criar problemas”, disse.
A colisão ocorreu quando uma das aeronaves acabava de aterrar, em Inhambane, vinda de Maputo, e tinha como destino a cidade turística de Vilankulo, em Inhambane.
A segunda aeronave também estava a fazer uma escala em Inhambane na rota Vilankulo/Joanesburgo.
Ambos os aviões transportavam passageiros de várias nacionalidades.
Em Abril, o governo colocou a LAM sob a gestão da empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA), responsável pela rentabilização da companhia e para resgata-la da falência.
Matos revelou que o contrato com a FMA expira em Abril próximo.
(AIM)
Ac/sg