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Padre Dom Carlos da Igreja Católica celebra missa do doente no HCM
Maputo, 12 Fev (AIM) – O Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária de Moçambique, com capacidade para acolher pacientes, conta actualmente com mais de 900 doentes internados provenientes de várias províncias e sofrendo de diferentes patologias.
Os dados foram avançados hoje, em Maputo, pelo director clínico no Hospital Central de Maputo, António Assis, durante a celebração da Missa do Doente por ocasião da passagem da 32 edição do Dia Mundial do Doente que se assinala sob o lema “Não é bom que o Homem esteja só” data instituída a 11 de Fevereiro de 1992 pelo Papa João Paulo II.
“Temos um hospital com capacidade de 1.500 camas, hoje temos cerca de 900 pacientes internados. Por esta razão, não seria possível trazer todos doentes a missa, portanto, foram seleccionados doentes de patologias diferentes,” frisou Assis.
Segundo a fonte, o maior desafio do HCM passa por continuar a melhorar os cuidados aos pacientes, não só do ponto de vista técnico, mas também de assistência humanitária, tendo em conta que a unidade sanitária lida com vários tipos de patologias que exigem uma atenção especial, como é o caso dos pacientes vítimas do terrorismo.
Para o efeito, Assis considera importante a aposta na formação contínua dos médicos e outro pessoal de apoio no sector de saúde, para que possam responder ao objectivo de prestar serviços de qualidade aos pacientes.
“É de fundamental importância homenagear os doentes, não só do HCM, mas de todo o país, privilegiando não apenas o contacto físico, mas também a forma como os médicos lidam com o doente com traumas”, vincou.
Sobre a efeméride, a fonte explica que o HCM tem vindo a celebrar esta data há quatro anos, tendo em conta o objectivo da instituição permitir que os cristãos tenham um momento para reflectir sobre a realidade do sofrimento na doença, zelando pelos doentes.
Por sua vez, D. Carlos, representante da Igreja Católica falou da importância das relações humanas entre os doentes e os médicos como condição essencial para a cura.
Lembrando que, a celebração da missa mostra de forma concreta um gesto de proximidade com os doentes. “Este gesto não se cinge apenas em dar, fazer o bem, mas também escutar os doentes”. Disse o padre.
Sublinhou a importância de se reflectir sobre esta data e a necessidade de compreender que as pessoas foram feitas para se relacionarem consigo mesmo, com Deus e com os homens a nível social.
“Quando se perde esta dimensão, perde-se a dimensão de ser “humano”.
(AIM)
Nelucia Manhiça (NL)/sg