Celsa João, da AIM, em Beijing
Beijing, 05 Mar (AIM) – O Centro Internacional de Comunicação e Imprensa da China (CIPCC) lançou mais um programa de intercâmbio jornalístico.
A iniciativa da Associação Chinesa de Diplomacia Pública (CPDA) reúne, este ano, mais de 100 jornalistas de cerca de 80 países de Africa e do mundo durante quatro meses.
O objectivo é promover a cooperação prática entre os meios de comunicação chineses e países em vias desenvolvimento.
A sessão de lançamento proporcionou aos participantes o contexto do programa e apresentou as principais actividades que serão organizadas durante os quatro meses do programa.
A formação vai dotar aos participantes compreensão abrangente da China, para além das representações mediáticas ocidentais, cooperação prática com organizações de comunicação social chinesas e fortalecimento da compreensão mútua especialmente da colaboração entre a China e outros países.
Durante a cerimónia de lançamento, o Director do CIPCC, Yu Lei, teve o privilégio de explicar aos jornalistas o principal objectivo do programa, que visa promover a cooperação entre organizações de comunicação social chineses e economias emergentes.
Especificou que os quatro meses permitirão aos profissionais da comunicação social participar em conferências que abrangem vários aspectos do desenvolvimento da China nas dimensões política, económica, histórica, cultural técnica, bem como seminários de intercâmbio sobre questões de jornalísticas e visitas a instituições e regiões importantes da China.
“Essas visitas incluirão ministérios, empresas, universidades e principais meios de comunicação, como a CGTN e a Agência de Notícias Xinhua”, observou Yu Lei.
Disse que desde o seu início, em 2014, o programa CIPCC produziu bons frutos que resultaram na criação de seis centros de imprensa.
Trata-se do Centro de Imprensa Africano, o Centro de Imprensa da Ásia-Pacífico, o Centro de Imprensa da América Latina, o Centro de Imprensa Árabe, o Centro de Imprensa para os países da Ásia e da Europa, bem como o Centro de Imprensa para os países da Europa Central e Oriental.
“É também uma forma de ajudar estes países a estabelecerem os seus escritórios na China para conhecerem a potência asiática e obterem informações reais sobre o país para divulgá-las,” explicou.
O início da formação coincide com as duas sessões parlamentares que se iniciam formalmente hoje (05).
(AIM)
CJ/mz