Maputo, 13 Mar (AIM) – A complexidade do crime de raptos exige a aprovação de uma lei específica com o objectivo de punir exemplarmente os seus mentores.
Neste momento, segundo o ministro moçambicano do Interior, Pascoal Ronda, estão sendo tomadas medidas com realce para o reforço da coordenação sistemática entre a PRM (policia moçambicana) e o SERNIC (Serviço Nacional de Investigação Criminal), e as agências de aplicação da lei nacionais regionais e internacionais.
“Mostra-se imprescindível a aprovação de uma lei especial contra o crime de rapto para uma punição mais exemplar aos raptores,” defendeu o ministro.
Quanto às estatísticas, Ronda disse que a polícia registou de Janeiro de 2023 até ao presente mês de Março nove casos de raptos consumados e seis frustrados.
Dos nove casos consumados, sete foram esclarecidos e as vítimas devolvidas ao convívio familiar.
O ministro falava esta quarta-feira (13), na Assembleia da República (AR), o parlamento, durante a sessão de dois dias de perguntas ao governo.
O titular da pasta do Interior revelou que das vítimas três foram resgatadas dos cativeiros no culminar de acções de investigação e intervenção policial.
Em conexão com os casos foram detidos até a presente semana 42 indivíduos, dos quais três sul-africanos.
Segundo a fonte, foram igualmente apreendidas quatro armas de fogo e pistola, 26 munições, quatro viaturas, seis telemóveis e desmantelados dois cativeiros em igual número de residências.
Sem especificar os locais dos raptos, o ministro disse que dos casos referidos, quatro ocorreram no presente ano, sendo três consumados e um frustrado.
(AIM)
mz