Maputo, 16 Mar (AIM) – A presidente da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), Isaura Nyusi, desafia os moçambicanos, sobretudo as mulheres, a se tornarem referência nacional e internacional e sejam cada vez mais competentes e pragmáticos na defesa do desenvolvimento do país.
A esposa do Presidente da República disse que a mulher, paulatinamente, deve se tornar actor principal das transformações rumo a emancipação e conquista da igualdade e equidade do género.
Isaura Nyusi falava à imprensa, minutos após ter depositado uma coroa de flores na Praça da OMM, acto que teve lugar este sábado (16), em Maputo.
A deposição da coroa de flores é alusiva a passagem, hoje(16), dos 51 anos da fundação da OMM.
“Exortamos a mulher, e aos moçambicanos em geral, a participarem, contínua e activamente nos vários processos de desenvolvimento do país”, disse.
Sobre a equidade do género, a mensagem da campanha unificadora ‘Nós Somos Iguais’, segundo Isaura Nyusi, promove a igualdade de género, o que, a cada ano, a mulher se torne uma referência.
No evento, Isaura Nyusi exortou aos cidadãos, com idade até os 18 anos, a se dirigirem massivamente aos postos de recenseamento eleitoral a fim de se inscreverem para poder estar habilitados a participar nas VII eleições gerais marcadas para 9 de Outubro próximo.
A OMM nasceu como uma parte civil, não militarizada, da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e, actualmente é uma das organizações sociais do partido no poder, a pare da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), Organização da Juventude Moçambicana (OJM) e Organização dos Continuadores Moçambicanos.
Organizada e gerida por mulheres, a OMM surge em consequência da forte participação feminina na luta contra o colonialismo no país, promovendo a educação e emancipação das mulheres.
(AIM)
ac/FF
0324PEX – VERÓNICA MACAMO GALARDOADA EM NOVA IORQUE COM PRÉMIO GLOBAL DE MULHERES AFRICANAS DE DISTINÇÃO
Maputo, 16 Mar (AIM) – A ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, deverá ser galardoada hoje (16), em Nova Iorque, com o Prémio Global das Mulheres Africanas de Distinção para 2024.
Um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) enviado hoje à AIM refere que o evento é organizado pelo Instituto Drammeh no histórico e célebre bairro afro-americano de Harlem, Nova Iorque, e é alusivo ao Dia Global da Mulher Africana.
A governante moçambicana é convidada de honra ao evento, e será oradora principal na cerimónia de premiação que galardoará também três personalidades da diáspora afro-americana, nomeadamente a presidente e co-fundadora da organização African Ancestry, Gina Page, a artista têxtil Nike Okundaye, e a cantora e co-fundadora do Instituto de Educação Artística, Kim Poole.
Verónica Macamo é reconhecida como mulher de distinção pelo seu papel na emancipação e empoderamento das mulheres em Moçambique e em África e pelo seu apoio no lançamento do Alto Concelho da Sexta Região da Diáspora da União Africana (UA) e do estabelecimento de 11 de Julho como o Dia Global da Diáspora Africana.
A cerimónia de premiação decorre dois dias antes da participação da ministra moçambicana na sessão informativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A sessão terá como tema principal, o desarmamento e não-proliferação nuclear, e é organizada pelo Japão, presidente do Conselho de Segurança durante o mês de Março em curso.
Em Março de 2023, Moçambique assumiu, pela primeira vez na história, a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Durante a sua liderança, o país incidiu nos assuntos estratégicos de paz e segurança internacionais, sobretudo o combate ao terrorismo e extremismo violento, mudanças climáticas, o papel da mulher e dos jovens na manutenção da paz.
O Instituto Drammeh é uma iniciativa não governamental, sem fins lucrativos e de caridade, baseada em voluntários. Foi fundada para preservar o património documental da experiência afro-americana.
O Instituto tem estatuto consultivo especial do Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas.
Desde 1993, o Instituto tem desenvolvido projectos para capacitar vozes de comunidades historicamente carentes do continente africano e sua diáspora, na forma de plataformas sociais internacionais, exposições e workshops.
(AIM)
ac/FF