Presidente do INGD, Luísa Meque, visita famílias afectadas pelas chuvas nos centros de acolhimento da cidade de Maputo
Maputo, 27 Mar (AIM) – Pelo menos 46.555 pessoas foram afectadas pelas inundações causadas pelas chuvas que se fizeram sentir na capital moçambicana, revelam dados preliminares do Instituto Nacional de Redução de Risco de Desastres (INGD).
As chuvas intensas, cuja precipitação atingiu 300 milímetros em 48 horas, fizeram-se sentir a partir da madrugada de domingo (24), para depois abrandar durante no fim da manha de segunda-feira.
Segundo a presidente do INGD, Luísa Meque, o número de pessoas afectadas corresponde a nove mil famílias. Entretanto decorre o levantamento dos danos causados pelas chuvas ao nível da cidade de Maputo.
“A nível da cidade de Maputo, nós registamos, até o momento, 46.555 pessoas [afectadas], o que corresponde a nove mil famílias”, disse a presidente do INGD, assegurando que neste momento há equipes no terreno a afazerem o ligamento do número das pessoas que possam precisar de assistência.
Aliás, diz Luísa Meque, o objectivo é minimizar o sofrimento das populações e, por isso, o INGD trabalha em coordenação com a Secretaria de Estado da Cidade de Maputo e o Conselho Municipal.
Meque anunciou o facto durante a visita que fez na manhã desta quarta-feira, ao Bairro de Magoanine “A”, nos arredores de Maputo, que tinha por objecto inteirar-se da real situação em que a população se encontra, naquele que é um dos bairros severamente afectados pelas inundações
A cidade de Maputo conta actualmente com 22 centros de acolhimento, dos quais cinco foram abertos recentemente que acrescem a outros 17 existentes. O número inclui os centros de acolhimento do distrito municipal da Ka Tembe do outro lado da baía de Maputo.
Sobre a visita feita a um centro de acolhimento em Magoanine “A”, Luísa Meque diz que sai encorajada com as condições em que a população lá vive.
“Visitamos o local onde confeccionam os alimentos e vimos que há uma certa organização. Vimos também os locais de onde elas saíram, e as condições não são as melhores”, disse.
(AIM)
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