
Maputo, 02 Abr (AIM) – Cerca de 65 por cento da população moçambicana já tem acesso à água potável, contra 57 por cento em 2023, que representa uma subida de oito por cento.
O Ministro das Obras Públicas, Habitação Recursos Hídricos, Carlos Mesquita anunciou o facto na noite de última segunda-feira em entrevista ao “Programa Cartas na Mesa”, da Emissora Pública, Rádio Moçambique.
“Cerca de 18.300.000 moçambicanos tem água portanto crescemos para 65 por cento de cerca de 57”, disse o governante.
“Mas é preciso compreender que a população também está aumentar cerca 2,5 por cento ano”, alertou.
Disse que até ao fim de ano com os projectos que o sector está a implementar prevê-se que mais 600 mil moçambicanos possam ter acesso a água segura.
Num outro desenvolvimento, o ministro disse que o pelouro de habitação prevê entregar até ao fim do ano cerca de 300 casas à jovens.
“Estamos a avançar de forma razoável nos projectos de habitação ‘Melhoria, Renascer, Conjuntos Habitacionais e Terra Infra-estruturais’, mas temos visto o projecto Renascer com mais acção. Há pouco tempo o Presidente fez entrega de 24 casas em Monapo, 100 em Ka Tembe e temos outras em Montepuez e em Pemba também vão ser inauguradas em algumas semanas, espalham-se por todo território nacional”, refere.
“Vamos fazer entrega de cerca de 300 casas até ao fim do ano, abrangendo mais os jovens”, sublinhou.
São casas do tipo zero que podem evoluir até tipo 3.
O Governante disse ainda que o “‘Projecto Melhoria” consiste na entrega de materiais de construção, (ou seja) sairmos de uma palhota, para termos o chão cimentado paredes rebocadas tirarmos o capim e substituirmos por chapas”.
“Nós trabalhamos com as comunidades e vemos aqueles que estão a precisar mais do que qualquer um, queremos abranger o maior número possível”, apontou.
O pelouro da Habitação do MOPHRH também tem na manga o “Projecto Conjuntos Habitacionais”, são casas tipo 2 e 3, isoladas e ou apartamentos para uma classe mais estável, são pagas em 20 anos entre 15 a 25 mil meticais mensais.
Existe ainda a “Terra Infraestruturada”que compreende a existência de terrenos onde se faz os parcelamentos, abertura de vias de acesso, colocação de água e luz e por último a pessoa a quem é atribuída o espaço ergue a sua morada com fundos próprios.
(AIM)
CC/sg