
Mina de ouro na Africa do Sul. Foto: Mining Digital
Maputo, 14 Abr (AIM)- Mais de 3.000 trabalhadores mineiros na indústria do ouro na vizinha África do Sul estão em risco de ficar em pobreza extrema na sequência da nova reestruturação da mineradora Sibanye-Stillwater.
A mineradora anunciou a redução das suas operações e serviços de mineração de ouro, facto que poderá afectar 3.107 trabalhadores e 915 empreiteiros.
Segundo o “Notícias ao Minuto”, a decisão surge na sequência da incapacidade de gestão da empresa, o que está a causar uma grave instabilidade no sector do ouro.
Em Março, a mineradora reportou um prejuízo anual de dois mil milhões de dólares norte-americanos. Em 2023 não conseguiu atingir a produção planeada nas minas de ouro Beatrix 1, e a fábrica Kloof 2 que, após o encerramento do poço Kloof 4 durante 2023 teve material de processamento insuficiente para colmatar despesas gerais.
Com esta medida a empresa pretende colmatar perdas de produção registadas nas minas de ouro Beatrix 1 e a fábrica Kloof 2, situadas nas províncias sul-africanas de Estado Livre e Gauteng, que empregam mais de 18 mil trabalhadores.
Para o sindicato dos metalúrgicos da África do Sul, a reestruturação da Sibanye-Stillwater, um dos principais produtores de ouro e minério do mundo, mergulhará vários trabalhadores mineiros na pobreza.
(AIM)
FF