
Gondola (Moçambique) 17 Abr (AIM) – Cerca de 11 mil habitantes do posto administrativo de Cafumpe, distrito de Gondola, na província de Manica, centro de Moçambique, passam a ter serviços básicos de saúde mais próximos com a entrada em funcionamento de um hospital de tipo II.
A infra-estrutura foi construída de raiz e inaugurada terça-feira (16), pela governadora da província de Manica, Francisca Tomás.
A mesma possui todos os serviços básicos, incluindo banco de socorros, triagem, tratamento de doenças comuns, consulta pré-natal, assistência ao parto, pós – parto, entre outros compartimentos auxiliares.
A governadora da província de Manica, Francisca Tomás, que inaugurou o hospital, explicou que a construção daquela unidade sanitária surge em resposta a um pedido formulado pelos residentes durante uma das visitas a Cafumpe.
“A população de Cafumpe sempre pediu uma unidade sanitária. A preocupação foi nos apresentada numa das visitas que realizamos a este posto administrativo. Prometemos e hoje viemos inaugurar o hospital” disse Francisca Tomás.
“O governo e parceiros mobilizaram recursos para a construção e apetrechamento do hospital para garantir que a população tenha melhores cuidados de saúde. Deixar de sair para outras regiões à procura de um hospital”.
Antes da construção do referido hospital, em Cafumpe funcionava um posto médico.
Para ter assistência médica, a população deslocava-se para a vila de Gondola, que dista cerca de 10 quilómetros ou para a cidade de Chimoio, capital provincial.
A governadora pediu a conservação do edifício hospitalar, bem como do seu equipamento.
Apelou aos profissionais de saúde para assistirem com amor e profissionalismo aos pacientes.
“ Este hospital é vosso. A semelhança de outras infra-estruturas, pedimos para que conservem está unidade sanitária. Sejais vigilantes e não deixem que pessoas de más fé sabotem o hospital. Qualquer tentativa de sabotagem denunciem imediatamente as estruturas locais”, apelou a governante.
Na sua mensagem, a população, que anteriormente percorria mais de 10 quilómetros para encontrar uma unidade sanitária, manifestou a sua satisfação com a nova infra-estrutura.
“É um alívio para nós. Hoje, aquilo que era um sonho tornou-se uma realidade. Mesmo à noite podemos correr ao hospital para trabalhos de parto ou outro tipo de cuidados médicos”.
(AIM)
NM/sg