
Presidente da República. Filipe Nyusi
Maputo, 22 Abr (AIM) – O governo moçambicano está a trabalhar no sentido de declarar a pesca ilegal crime transnacional e severamente punido, devido ao seu impacto negativo nos recursos marinhos e meio ambiente.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou o facto na manhã de hoje (22) no distrito municipal da Ka Tembe, cidade de Maputo, durante o lançamento da primeira-pedra para a construção do Centro Regional de Coordenação de Operações de Monitoria, Controlo e Fiscalização das Pescas (MCSCC) da SADC
“O nosso país tem-se empenhado exemplarmente em tomar medidas contra a pesca ilegal e não declarada e não regulamentada. É também por uma concertação regional e internacional para que a pesca ilegal desregulamentada e não declarada seja classificada como crime transnacional, severamente punido, face a seus efeitos gravemente nocivos”, disse.
Explicou que a pesca ilegal não é apenas um problema localizado, mas uma ameaça global que exige uma resposta coordenada e eficaz, exigindo assim a união de todas forças da sociedade no combate ao mal.
“Se nós estivermos a cuidar do mar, oceanos e rios, estaremos a dar a nossa contribuição para a defesa desta casa, o planeta terra. Aliás, este mar nos une e nos fortalece como povos e como nações, é legítimo que como governos, parceiros, de cooperação e sociedade civil nos unamos em sua defesa”, apontou.
Defendeu que o mar como recurso natural seja explorado de maneira sustentável para que continue sendo fonte primária de alimentação e obtenção de rendimento.
“A defesa dos oceanos e do seu futuro, as belas gerações actuais e vindouras, bem assim do desenvolvimento da economia regional, requer a nossa atitude de hoje e agora”, sublinha.
Segundo o governo, Moçambique perde, anualmente, cerca de 60 a 70 milhões de dólares norte devido à pesca ilegal em suas águas.
(AIM)
CC/sg