
Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida (a direita) aprecia os vários produtos publicados pela empresa Imprensa Nacional de Moçambique
Legenda: Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida aprecia os vários produtos publicados pela empresa Imprensa Nacional de Moçambique
Maputo, 13 Mai (AIM) – A Imprensa Nacional de Moçambique (INM) está a envidar esforços para combater a falsificação de documentos, particularmente Boletins da República, perpetrada por pessoas mal-intencionadas.
Para o efeito, o INM iniciou um processo de transformação de Imprensa tradicional para uma gráfica de segurança, em parceria com a Imprensa da Casa de Moeda, em Portugal.
“Há pessoas que tentam falsificar o Boletim, mas tendo já uma gráfica de segurança teremos este problema resolvido”, disse o Presidente do Conselho de Administração da INM, Dinis Vilanculo, hoje (13), em Maputo, na cerimónia de celebração dos 170 anos daquela instituição.
Falando sobre os desafios, Vilanculo disse “Um dos desafios é a transformação da INM de uma gráfica tradicional para uma gráfica de segurança e esta actividade já iniciou em parceria com a Imprensa Nacional da casa da Moeda, em Portugal”.
Apontou ainda como desafio, a modernização da INM através da aquisição de equipamentos modernos e digitais, tendo frisado que já foi adquirido parte de equipamento moderno.
Acrescentou que o INM está a preparar vários produtos com vista a diversificar os serviços prestados por aquela Instituição.
“Queremos diversificar o nosso portfólio, não queremos apenas produzir e publicar o Boletim da República. Temos vários produtos que neste momento a INM está a desenhar para lançar no mercado”, disse.
Já a Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, disse que a INM tem sido a guardiã da informação oficial, contribuindo para a transparência, legalidade e desenvolvimento de Moçambique.
“Em cada número do Boletim da República, nas suas 3 séries, em cada separata de legislação e em cada colectânea está registada a contribuição desta Imprensa para a construção de uma nação mais justa, melhor informada, transparente e democrática”, disse.
Sublinhou que “cada página impressa carrega consigo a consolidação de onde queremos chegar como país e quais os passos mais acertados, assinalando conquistas a vários níveis e criando bases para novos horizontes”.
Na ocasião, Kida convidou os trabalhadores do INM a permanecerem fiéis à sua missão de serem um veículo de informação legal confiável e de qualidade para todos os moçambicanos.
“Que este marco seja apenas o início de uma jornada ainda mais brilhante para a Imprensa Nacional de Moçambique e que continuem a evoluir, a inovar e a servir o nosso país com dedicação e excelência”, disse.
A Imprensa Nacional foi criada a 13 de Maio de 1854, ano em que publicou o primeiro Boletim do Governo de Moçambique, todavia só em 1882 tomou a designação de Imprensa Nacional de Moçambique.
A INM é uma empresa pública dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criada pelo Decreto n.º 84/2009, de 29 de Dezembro, cujo objectivo principal é a satisfação de necessidades gráficas do Estado através da edição e publicação do Boletim da República e separatas de legislação.
(AIM)
Snn/sg