
Mosquito causador da malária
Maputo, 19 Mai (AIM) – Perto de cinco mil pacientes deram entrada nas unidades sanitárias da Cidade de Maputo, capital moçambicana, desde o início do presente ano, vítimas da malária.
Os dados foram avançados à AIM, pela directora Municipal de Saúde no Conselho Municipal de Maputo, Emília Cumaquela, falando sobre o registo de doenças hídricas, durante a época chuvosa e ciclónica 2023/24.
O sector da saúde diz que os casos tendem a reduzir, pois a época chuvosa passou e “estamos para entrar para o Inverno”.
Na Cidade de Maputo, em zonas propensas à inundações, as residências e as ruas estão encharcadas. Das águas estagnadas, nasce o mosquito causador da malária, que coloca em risco a saúde dos munícipes.
“Desde o início do ano até a semana 18, nós temos um cumulativo de 4.604 casos de malária contra 5.339 do ano de 2023, o que corresponde a uma cifra de 14 por cento, também sem óbitos”, disse Cumaquela.
A fonte salientou que, a nível dos distritos municipais da capital do país, equipas de técnicos de medicina preventiva têm estado a efectuar visitas às residências para verificar a existência ou não de lixo e águas paradas, com vista a evitar doenças de origem hídrica.
“Se olharmos para a questão de proveniência, vimos que a maior parte dos casos de malária é registado nos distritos de KaMavota com 1.253 casos, Nhlamankulo com 1.683 e KaMpfumu com 816”, arrolou.
“Nós temos recomendado às comunidades para que usem as redes mosquiteiras, reforcem a limpeza e evitem o acúmulo de águas paradas, porque favorecem a proliferação do mosquito”, explicou a directora.
Apontou a questão de limpeza nas casas, limpeza na comunidade, evitar o acúmulo de poças de água nos quintais, nos vasos, como principais medidas que podem de alguma forma ajudar na prevenção da malária.
(AIM)
FG/FF