
Lançamento da Fundação Vodacom em Maputo
Maputo, 23 Mai (AIM) – Moçambique registou, nos últimos cincos anos, cerca de 4.800 mortes por acidentes de viação ocorridos nas estradas nacionais, anunciou quarta-feira (22) o secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Ambrósio Sitoi.
Segundo a fonte, as mortes resultam de 5.459 acidentes de viação, a maioria dos quais envolveu jovens, um cenário que o sector dos transportes considera preocupante.
“A situação da segurança rodoviária em Moçambique é deveras preocupante, na medida em que, nos últimos cincos anos, por exemplo, morreram mais de 4.812 pessoas nas nossas estradas, em resultado de cerca de 5.459 acidentes de viação”, disse Sitoi.
O secretário permanente do MTC falava na tarde de quarta-feira (22), em Maputo, durante o lançamento da Fundação Vodacom, uma iniciativa que visa assegurar um desenvolvimento sustentável e inclusivo de Moçambique, através da partilha da conectividade, tecnologia e dos benefícios gerados pelas acções da empresa Vodacom Moçambique.
É no âmbito da sua responsabilidade social que o MTC exporta para que se ampliem mais acções filantrópicas no sector dos transportes e comunicações, para reduzir a sinistralidade rodoviária, e nos demais segmentos sociais do país, entre elas a educação e saúde.
O sector dos transportes acredita ainda que, no âmbito do apoio que pode ser prestado pelos diversos intervenientes, a promoção de gestos simples e imediatos, como o uso de capacete pelos ciclistas e motociclistas pode ajudar a reduzir a sinistralidade rodoviária.
Outras medidas incluem a disseminação de mensagens sobre boas práticas na condução tais como evitar o uso do telemóvel e combate ao uso do álcool.
Por isso, disse a fonte, “olhamos para a Fundação Vodacom como um dos actores que pode aglutinar a contribuição de vários outros actores, entre influenciadores de opinião e personalidades de reconhecido mérito, para darem a sua contribuição no combate aos acidentes rodoviários”.
A sinistralidade rodoviária é considerada, em Moçambique e no mundo, uma das maiores causas de mortalidade dos jovens com idades compreendidas entre os cinco e 29 anos de idade.
(AIM)
Sc/sg