
Zebras no parque de Limpopo. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 26 Mai (AIM) – A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) celebrou sábado (25) 13 anos de sua existência, marcados por um crescimento das áreas de conservação, espécies emblemáticas, incluindo elefantes, búfalos e rinocerontes, redução de crimes da vida selvagem.
Como desafios destacam-se a caça furtiva, sustentabilidade financeira e outros, refere um comunicado da ANC enviado à AIM.
A informação avançada pela ANAC neste sábado (25) em comunicado de imprensa no âmbito das celebrações alusivas ao 13 aniversário desta instituição, criada à 25 de Maio de 2011, através do decreto n 11/2011.
Dados disponíveis indicam que os crimes contra vida selvagem reduziram na ordem de 80% devido a melhoria da capacidade humana tecnológica na fiscalização, participação activa dos magistrados judiciais e do Ministério Público, Forças de Defesa e Segurança (FDS), Agência Nacional para Controle de Qualidade Ambiental (AQUA), comunidades locais, parceiros e sociedade civil.
Efectivamente, o censo faunístico realizado no país aponta para uma estabilidade da população de elefantes, se comparado com o censo realizado em 2014.
Actualmente a população de elefantes é estimada entre nove mil a 10 mil animais. Já a população de leões na região centro do país passou actualmente para 5.000 animais.
No Arquipélago de Bazaruto, o número de Dugongos contabilizados é de 139 animais.
De 2011 até ao momento, foram translocados 7.778 animais emblemáticos, dos quais afiguram, elefantes, búfalos, rinocerontes pretos e brancos.
A ANAC refere que entre 2015 à 2023 a ANAC arrecadou uma receita no valor de 574.895.478,69 meticais (cerca de nove milhões de dólares), provenientes do turismo contemplativo nos parques e reservas nacionais assim como turismo cinegético nas coutadas oficiais e fazenda de bravios.
Como desafios a ANAC aponta a melhoria da consolidação da efectividade de gestão das áreas de conservação, partilha de benefícios sócio-económicos com as comunidades locais, combate a caça furtiva, comércio ilegal de produtos da vida selvagem, sustentabilidade financeira das áreas de conservação e a reintrodução das espécies emblemáticas com vista garantir a atracção turística.
(AIM)
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