Monapo (Moçambique), 26 Mai (AIM) – O candidato presidencial do partido Frelimo para o próximo pleito eleitoral agendado para o mês de Outubro, Daniel Chapo, manifestou o desejo de que os moçambicanos vivam no meio da paz.
Chapo, que foi apresentado sábado nas sedes distritais de Nacala e Monapo, na nortenha província de Nampula, por Francisco Mucanheia, membro da Comissão Politica da Frelimo, negou que esteja já em campanha, reconhecendo, contudo que quer dar-se a conhecer e partilhar as suas ideias.
Uma delas, repetiu-o, é o combate contra a violência doméstica.
“Vamos construir uma sociedade de amor, paz, harmonia, integridade, justiça e coesa em que todos nós somos irmãos, que haja paz, temos que viver no meio da paz”, insistiu Daniel Chapo.
Na vila municipal de Monapo, um dos distritos mais populosos de Nampula, Chapo, disse as pessoas a quem foi apresentado que para moralizar a sociedade é preciso investir na educação logo na primeira infância.
À semelhança das cidades de Tete e Nampula, onde foi apresentado pelo presidente do seu partido, Filipe Nyusi, o candidato presidencial da Frelimo elencou os sectores da educação, saúde, infra-estruturas, turismo, protecção social e juventude, como prioritários.
Aos funcionários públicos afirmou que espera mais empenho e profissionalismo no atendimento a população a quem recomendou para que seja vigilante.
“Não podíamos sair daqui sem dizer aquilo que queremos fazer. Vamos continuar a construir mais escolas, mas não basta, vamos trabalhar para termos um ensino de qualidade. Também vamos construir mais centros de saúde, hospitais, mas não basta, temos que colocar medicamentos e aqueles que os roubam para vender nos mercados, para com estes seremos inimigos”, anotou.
Aos monapenses, com quem interagiu, Daniel Chapo afirmou que a grande mensagem que levou foi a de que é preciso trabalhar de forma inclusiva para continuar a desenvolver Moçambique, tal como foi o trabalho que tem sido feito pela Frelimo desde antes da independência nacional.
“Quereremos ser um governo que serve a sua população e não um governo que se serve. Cada um de nós deve ser vigilante em todos os locais da função pública”.
A província de Nampula, é o maior círculo eleitoral de Moçambique e no conjunto do recenseamento realizado em 2023 e neste ano, dados consultados pela AIM, referem o registo de pouco mais de três milhões de eleitores, sendo que 51.66 por cento são mulheres.
(AIM)
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