
Maputo, 03 Jul (AIM) – O presidente da Renamo, Ossufo Momade, movimentou uma série de quadros entre os quais se destaca José Manteigas, que vai ocupar a presidência da Mesa do Conselho Nacional da Renamo, órgão deliberativo no intervalo entre congressos.
Para ocupar o seu lugar, Momade nomeou um novo porta-voz, que assume igualmente, as funções de chefe do Departamento Nacional de Informação daquele maior da oposição em Moçambique.
Trata-se de Marcial Macome, que também é membro da Assembleia Municipal de Maputo, pela Renamo.
Um comunicado de imprensa da presidência da Renamo enviado à AIM refere que Momade nomeou também Geraldo Carvalho, para o cargo do chefe do Departamento Nacional de Mobilização, e o deputado Ezequiel Gusse para o cargo de chefe de Departamento Nacional de Formação e Estudos Estratégicos.
O líder da Renamo reconduziu António Timba para chefe do Departamento Nacional de Finanças, Álvaro Caul ao cargo de chefe do Departamento Nacional de Administração Pública, Poder Local e Autoridade Tradicional.
Momade reconduziu ainda Augusto Magaure, ao cargo do chefe do Departamento Nacional de Organização e Estatística, Manuel Mossungue para chefe do Departamento Nacional de Relações Exteriores; e Faustino Maure para chefe de Departamento Nacional de Assuntos Sociais e Desmobilizados.
Na sua página do Facebook, a Renamo diz que celebra a nomeação de novos quadros para cargos estratégicos, pois visam impulsionar a caminhada rumo à vitória nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais, marcadas para 09 de Outubro próximo.
“As nomeações reflectem a busca por mais dinamismo e eficiência na preparação para o pleito eleitoral”, lê-se na fonte.
“A recondução de outros quadros em posições-chave reforça a continuidade e estabilidade necessárias para alcançar os objectivos do partido”, sublinha.
As mexidas na direcção máxima da Renamo cimentam o compromisso com a renovação e fortalecimento interno, com principal objectivo de “conquistar o apoio do povo moçambicano”.
As alterações surgem numa altura em que Momade tem sido bastante questionada e criticada, devido ao silêncio face às supostas irregularidades detectadas nas eleições autárquicas de 15 de Outubro passado.
(AIM)
Ac/sg