
Sabotagem da Linha Férrea de Machipanda
Maputo, 04 Dec (AIM) – A Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) lamenta a remoção de carris num dos troços ao longo da Linha de Machipanda, no Sistema Ferroviário Centro.
Em comunicado, o CFM explica que se trata de “uma acção protagonizada por ex-trabalhadores da Brigada Reabilitação da Linha de Machipanda (BRLM) que haviam sido contratados no âmbito do Projecto de Reabilitação da Linha de Machipanda”.
Por isso, lamenta profundamente a atitude daqueles concidadãos que “destroem” aquilo que ajudaram a construir só porque entendem que devem ser vinculados para o quadro efectivo, ou serem pagos uma indemnização pelo tempo que estiveram a laborar na BRLM.
Efectivamente, de acordo com o contrato, aquele grupo de trabalhadores foi contemplado no Projecto e, findo o qual (Dezembro de 2023), terminou o vínculo com a BRLM.
“Assim, concluído o Projecto e a Linha de Machipanda inaugurada e estando em funcionamento, o CFM reitera a disponibilidade de voltar a esclarecer sobre o âmbito do vínculo que aquele grupo de trabalhadores tinham com a BRLM”, refere o comunicado.
O CFM aproveita para apelar o bom senso desses concidadãos no sentido de valorizarem o contributo que deram para o desenvolvimento do país e que novas e mais oportunidades surgirão.
Num breve contacto estabelecido com o CFM a AIM apurou que decorrem actualmente reuniões com os trabalhadores referidos, assessoria jurídica e recursos humanos da empresa.
“A Nossa postura é de evitarmos um braço de ferro com aqueles trabalhadores, pois eles podem ter tomado aquela atitude pelo facto de não terem percebido o âmbito do contrato”, disse fonte do CFM.
Questionado sobre a extensão dos danos a fonte prometeu divulgar loque logo que a informação estiver disponível.
Com uma extensão de 318 km, a linha de Machipanda liga o Porto da Beira ao vizinho Zimbabwe.
Esta linha é crucial para a economia do vizinho Zimbabwe e para a região centro de Moçambique. Existem ao longo da via 14 estações e 29 apeadeiros.
(AIM)
sg