África confirma-se em 2024 como o principal beneficiário da política italiana de cooperação para o desenvolvimento, no quadro de um conjunto de projetos que abrangem um grande evento de setores (agroalimentar, saúde, têxtil, emprego). Escreve AGI.
Sob a presidência do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, que aderiu à cooperação internacional Edmondo Cirielli, a Itália pretende aprovar um conjunto de intervenções e programas no valor total de 430 milhões de euros que se destinará principalmente ao continente africano.
Uma comissão mista, órgão executivo aprovou todas as iniciativas de cooperação de valor superior a dois milhões de euros e as iniciativas serão financiadas pelos fundos renováveis dos créditos de concessão. A verba exclui iniciativas já em curso no Senegal (agroalimentar, pesca, emprego dos jovens, igualdade entre os sexos), na Tunísia (agroalimentar e agrícola), no Burkina Faso (saúde e acesso a serviços de saúde de base e mudança climática), na Guiné e em Moçambique (saúde e acesso a serviços de saúde de base), no Mali (desenvolvimento do empreendedorismo rural), no Gana (têxteis) e no Malawi (segurança alimentar, saúde e acesso a serviços básicos de saúde).
Com os objectivos do Plano Mattei para África, os membros da comissão, incluindo os gestores da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) e o Ministro da Economia e Finanças, estao favoráveis sobre uma proposta relativa a iniciativas que visam atrair investimentos privados para o continente africano.
O governo italiano também é favorável ao reforço da colaboração com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi) e o Centro Internacional de Altos Estudos Agronómicos (Ciheam Bari), para financiar projectos na República do Congo.