
Foto família dos novos membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS)
Maputo, 14 Jul. (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, empossou hoje (14) novos membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS).
Os novos membros incluem personalidades indicadas pelo estadista moçambicano e pela Assembleia da República (AR).
“Os membros do CNDS tomam posse num ano em que a pátria moçambicana celebra 50 anos da sua independência nacional, por um lado, por outro, a nossa Nação enfrenta desafios que podem beliscar esta independência que foi conquistada a custa de benefício e derramamento de sangue de melhores filhos desta pátria “, disse PR
Do global, alguns membros do CNDS colocaram-se a disposição em contribuir incondicionalmente para pátria moçambicana, a título de exemplo, de ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume; ministro do Interior (Paulo Chachine), ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (Maria Cesaltina Lucas).
Integram o CNDS o director geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE); José Pacheco, a ministra das finanças (Carla Louveia), Agricultura Ambiente e Pescas (Roberto Albino), Transportes (João Matlombe), da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos (Mateus Saize), Chefe do Estado Maior General (Júlio Jane), Comandante Geral da PRM (Joaquim Sive).
Outros membros são Mariano Matsinhe, Joaquim Munhepe, Jacinto Veloso, Mariana Pachinuapa, António Hama Tai, Melba Fumo e Olímpio Cambona. .
“Na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), este juramento não representa num simples ritual protocolar que marca o inicio do exercício das funções para as quais foram indicadas, mas sim encaramos este gesto como uma genuína manifestação de lealdade dos empossados em servir a pátria moçambicana, aconselhando o Comandante em Chefe das FDS sobre assuntos atinentes a soberania nacional “, disse.
Dentre vários desafios, o Presidente da República, fez menção aos recorrentes ataques terroristas em alguns distritos da província de Cabo Delgado, distúrbios que inquietam a harmonia e tranquilidade perpetradas por auto intitulados Naparamas, alteração climática, secas, crise económica internacional entre outros.
“Hoje, mais que nunca, o país reafirma a sua vontade de vencer o medo com coragem, atraso com trabalho e de vencer a divisão com diálogo e reconciliação”, disse.
Fez saber que os desafios referenciados para além de perigar a independência política ameaçam a materialização da agenda governativa.
“A missão da CNDS não é apenas técnica ou consultiva, mas patriota e de alta responsabilidade para o povo moçambicano “, referiu.
Enalteceu aos membros cessantes do CNDS, que no seu entender, saem com uma missão cumprida e é uma honra que o povo jamais irá esquecer.
Explicou que a pátria espera dos novos membros do CNDS uma actuação ética, transparente, informada e comprometida com os interesses superiores da nação moçambicana.
“O vosso mandato exige uma visão estratégica, mas também sensibilidade humana, são chamados a servir com isenção, sabedoria, sentido patriótico, o povo moçambicano espera dos membros do CNDS o cumprimento do seu mandato, expresso na política de defesa e segurança que fixa a organização e funcionamento deste órgão “, disse.
O que significa que o Comandante em Chefe poderá consultar a CNDS sobre Estado de guerra, antes da sua declaração caso seja necessário, acompanhar iniciativas, a suspensão das garantias Constitucionais e outras atribuições emanadas.
Refira-se que o antigo ministro do Interior, Basílio Monteiro, continua sendo o Secretário-geral do CNDS.
( AIM)
MR/sg