
Genebra, Suíça, 01 Ago (AIM) – A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) defende a necessidade do reforço do multilateralismo para a promoção da paz e segurança internacionais.
A posição dos órgãos legislativos dos países lusófonos foi apresentada, esta quarta-feira (30 de Julho), pela Presidente da Assembleia (AP-CPLP), a moçambicana Margarida Talapa, no encerramento da Conferência da União Interparlamentar, em Genebra, Suíça.
Talapa, que é igualmente Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, representou a AP-CPLP, após a readmissão do órgão representativo dos parlamentos lusófonos como Observador Permanente da União Interparlamentar (UIP), segundo uma nota do Gabinete de Imprensa da AR (GIAR), recebida pela AIM, em Lisboa.
O encontro que decorreu na segunda-feira (28 de Julho), entre a Presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP, Margarida Talapa, e a Presidente da União Interparlamentar, a tanzaniana Tulia Atckson, foi crucial para a readmissão da AP-CPLP na UIP.
Na sua intervenção, Talapa colocou a Assembleia Parlamentar da AP-CPLP à disposição da organização parlamentar mundial, como voz e perspectiva única dos nove países falantes da língua portuguesa, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
“Reafirmamos o nosso compromisso na convicção de que a cooperação interparlamentar constitui uma luz de esperança e de prosperidade, no meio da elevada turbulência em que o mundo se encontra”, disse Talapa.
“Através do diálogo, da solidariedade e do respeito mútuo, devemos promover a cooperação internacional, buscando soluções conjuntas para desafios globais como as mudanças climáticas, pandemias e a desigualdade social. Podemos, ainda, garantir que o progresso tecnológico beneficie a todos, de forma equitativa e transparente”, acrescentou Talapa, citada na nota do GIAR.
A Presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP sublinhou, na ocasião, que os órgãos legislativos dos países lusófonos estão prontos para assumir o papel promotor do diálogo global, valendo-se da riqueza e diversidade histórica, geográfica e cultural dos nove estados membros.
A Assembleia Parlamentar da CPLP está pronta para assumir o seu papel neste esforço colectivo, trazendo para o diálogo global a perspectiva única dos países de língua portuguesa e a riqueza da sua diversidade histórica, geográfica e cultural.
“Queremos aqui e agora, reafirmar de viva voz, o compromisso da Assembleia Parlamentar da CPLP de abraçar a nossa união como ferramenta privilegiada para o reforço da actuacção global, visando o bem-estar dos nossos povos e Nações.” referiu.
A Assembleia Parlamentar dos Países de Língua Portuguesa, AP-CPLP, reassumiu, na VI Conferência Mundial dos Parlamentos, que decorreu em Genebra, o estatuto de Observador Permanente da UIP.
(AIM)
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