Maputo, 20 Nov (AIM) – A cidade de Maputo reduziu, em 2024, a nati-mortalidade de 23 para 21 por mil nados-mortos, resultado de diversas intervenções orientadas para o reforço dos cuidados materno-infantis e para a melhoria dos serviços de saúde nas unidades sanitárias da capital.
A informação foi avançada hoje (20) pela directora dos Serviços de Saúde da Cidade de Maputo, Paloma Mariphia, na V Reunião de Coordenação do Serviço de Saúde, realizada sob o lema “Por um Serviço Nacional de Saúde de Qualidade e Humanizado para Todos”.
Segundo Mariphia, a redução decorre das várias acções desenvolvidas pelo Executivo no ano passado para melhorar o estado de saúde da população na urbe.
Entre as principais iniciativas, destacou a distribuição de 40.102 redes mosquiteiras a mulheres grávidas, atingindo 87 por cento de cobertura, bem como a admissão de 43 novos profissionais de saúde, elevando o rácio para 212 técnicos por 100 mil habitantes.
A responsável referiu igualmente “a realização de 35.149 partos institucionais; a reabilitação e requalificação do Hospital Geral de José Macamo; e a construção de furos de água nos Centros de Saúde de 1.º de Maio, Malhangalene, Catembe e Inhaca”, garantindo o abastecimento regular de água e reduzindo a dependência de fornecedores.
Destacou ainda a instalação de “um transformador no Centro de Saúde do Zimpeto, que melhorou a qualidade da corrente eléctrica e o funcionamento de equipamentos vitais”, bem como “a alocação de seis viaturas e duas motorizadas” e “a abertura do serviço de TAC no Hospital Geral de José Macamo, equipado com tecnologia de padrões internacionais”.
Apesar dos progressos, Mariphia reconheceu que persistem desafios, defendendo a necessidade de “reforçar o controlo e a gestão de medicamentos, combater de forma implacável a venda ilícita de medicamentos e intensificar o combate às grandes endemias”.
Sublinhou ainda a importância da humanização dos serviços, realçando a necessidade de “assegurar um atendimento cordial, instalações limpas e envolvimento activo dos profissionais e comités de saúde”, além do investimento contínuo na formação técnica e no atendimento humanizado.
A reunião avalia o desempenho do sector em 2024 e no primeiro semestre de 2025, promovendo a partilha de boas práticas e a definição de estratégias para o reforço do sistema de saúde, rumo ao PESOE 2026.
(AIM)
SNN/pc
