Maputo, 14 Ago (AIM) – O governo pretende robustecer e conferir alguma independência à Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), com vista a responder aos desafios impostos pela sociedade e pelos agentes económicos.
Para o efeito, decorrem projectos visando elevar a INAE a uma autoridade nacional de actividades económicas, disse hoje o porta-voz da INAE, Tomás Timba, em conferência de imprensa, no âmbito do lançamento da semana dos 14 anos do INAE.
“Pretende-se agregar mais competências a esta instituição, facto que permitirá uma actuação mais célere”, explicou.
Timba reconheceu que apesar da INAE ter registado vários ganhos ao longo dos 14 anos, a título de exemplo, a consciencialização dos cidadãos aos ilícitos económicos e relativamente aos seus direitos como consumidor, a instituição tem vários desafios.
Referiu que a segurança cibernética constitui um desafio para a INAE, pois, segundo Timba, ainda se regista circulação de informações falsas em nome da instituição.
“Por exemplo, na última semana, esteve a correr nas redes sociais informação dando conta que a INAE teria divulgado que determinado sumo não era apropriado para o consumo, o que não corresponde verdade”, disse.
Ainda sobre os desafios, o porta-voz referiu que a INAE, não só precisa de melhorar o contacto com o consumidor e de todos agentes económicos até à base, como também precisa uniformizar os procedimentos dentro da instituição.
A semana dos 14 anos da INAE, cujas cerimónias centrais terão lugar no sábado (19), em Xai-Xai, província de Gaza, Sul de Moçambique, na cidade de Xai-Xai, decorrerá sob o “14 anos pela legalidade do exercício das actividades económicas e defesa do consumidor’.
Durante a semana, segundo a fonte, serão divulgadas as linhas de denúncias; serão realizadas palestras, encontros com agentes económicos, programas televisivos e radiofónicos e acções de sensibilização no mercado.
“As acções que iremos desenvolver ao longo desta semana têm em vista cimentar o espírito de cidadania junto dos agentes económicos, assim como do próprio consumidor”, clarificou.
(AIM)
SNN/dt