Maputo, 18 Mar (AIM) – As autoridades moçambicanas estimam que cerca de 225 mil cidadãos, nacionais e estrangeiros, poderão atravessar as fronteiras nacionais durante o período da Páscoa.
A informação foi avançada hoje (18) na cidade da Matola, província de Maputo, em conferência de imprensa pelo director-geral-adjunto das Alfândegas, Taurai Tsama, durante o lançamento da “Operação Páscoa 2024”.
A operação irá decorrer até o dia 5 de Abril e tem como objectivo garantir uma maior comodidade aos cidadãos nacionais e estrangeiros que queiram atravessar as fronteiras moçambicanas durante a Páscoa, que se avizinha.
“Em termos de universo, nós esperamos que entrem no nosso território, até ao dia 5 de Abril, cerca de 225 mil viajantes. Destes, também temos o número na ordem de oito mil mineiros. Portanto, esses são os números de todos que se farão presentes em todo o nosso país, com maior enfoque para a fronteira de Ressano Garcia, que vai movimentar mais viajantes”, disse Tsama.
A fonte disse também que a fronteira de Ressano Garcia vai continuar a funcionar por 24 horas, caso diferente de outros postos fronteiriços do país que vão obedecer ao horário normal.
“Vão continuar a trabalhar naquele horário normal, mas, sempre que se justificar, também dependendo daquilo que será a demanda, poderemos adaptar-nos de maneiras a responder. O que nós podemos garantir é que nenhum concidadão irá pernoitar em nenhuma fronteira que existe no nosso território. As forças estão alinhadas, trabalham de forma coesa, coordenada”, referiu.
Assumiu o compromisso de garantir a facilitação da circulação de pessoas e bens, a observância da lei e ordem, a minimização de acidentes de viação, e o atendimento em tempo oportuno de casos que mereceram intervenção das autoridades da saúde, que são os principais objectivos da campanha.
“É importante lembrar que o nosso dever não se limita apenas a tratar expeditamente o cidadão na área circunscrita aos postos fronteiriços, é também nosso dever garantir que esses cidadãos cheguem ao seu destino em segurança e sem que tenham sido perturbados ao longo da via”, apontou.
Tsama apelou ainda às equipas de monitoria a que sejam “rigorosos com as brigadas instaladas ao longo do percurso, devendo ser garantida intervenção mínima aos viajantes”.
A operação está nas mãos do Comando Conjunto, que envolve as Alfândegas de Moçambique, Forças de Defesa e Segurança (FDS), Serviço Nacional de Migração, e outros actores
(AIM)
CC/sg