
Presidente da República, Filipe Nyusi, na inauguração da Central Fotovoltaica de Mahel
Magude (Moçambique), 10 Mai (AIM) – As Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique frustraram, na madrugada desta sexta-feira (10) um ataque terrorista no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, zona norte do pais, que sofre agressão do extremismo violento desde Outubro de 2017.
O distrito foi palco de uma batalha de durou cerca de 45 minutos, quando os terroristas na calada da noite tentaram entrar naquele ponto do país. Para a sua infelicidade, encontraram uma resistência pronta e contundente das FDS, que forçou o inimigo a recuar.
A informação foi revelada hoje, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, durante a inauguração de uma central eléctrica no Posto Administrativo de Mahel, distrito de Magude, província de Maputo, no quadro do programa de energia para todos e acesso universal.
“Na madrugada de hoje já estava a gerir um problema. Os terroristas por volta das 04h00 estavam a entrar em Macomia, mas encontraram uma resistência muito forte dos meus jovens que durou 40 a 45 minutos. Os terroristas recuaram, mas cerca de 50 minutos depois voltaram a forçar a entrada no distrito”, disse Nyusi.
De acordo com o chefe de Estado, as FDS capturaram alguns terroristas e que serão responsabilizados pelos seus actos, nomeadamente o terror que semeima naquela região, protagonizando matanças de pessoas indefesas e destruição de bens, incluindo infra-estruturas públicas e privadas.
Nyusi manifesta o seu apreço com a bravura dos jovens que integram a FDS que, noite e dia, combatem o terrorismo no Teatro Operacional Norte, assegurando que, apesar da retirada da Força Militar da SADC para Moçambique, cujo mandato já expirou, o exército nacional está preparado para dar a devida resposta.
“Estamos num momento de transição no Teatro Operacional Norte com a saída das tropas amigas, mas espero que consigamos nos organizar melhor e dar uma resposta adequada”, vincou.
Refira-se que, há dias, o Presidente da República confirmou que parte significativa dos países da SADC que ajudavam a combater o extremismo islâmico em Cabo Delgado já iniciou a sua retirada, mas que os efectivos militares da Tanzânia e Ruanda deverão continuar ao abrigo de acordos bilaterais com estes dois países.
(AIM)
PC/sg