
Maputo, 17 Fev (AIM) – A Associação dos Empresários Europeus (EUROCAM) em Moçambique, reiterou hoje (17), em Maputo, que continua a depositar confiança no país e defende o combate à corrupção e exige maior transparência.
Segundo presidente da EUROCAM-Moçambique, Simone Santi, os protestos pós-eleitorais, causaram enormes prejuízos às empresas europeias, investidores europeus, mas entende que estes fenómenos devem ser vistos também na parte positiva.
“Na positiva tem um país que está cheio de energia, que tem recursos naturais excelentes, que não é só o gás, mas também água, solos, areias pesadas, caulinos e outros minerais que o mundo precisa neste momento.
“Nós estamos também a lançar a senha de confiança para os Europeus, esta é a mensagem que tivemos com o Presidente da República, Daniel Chapo.
Referiu que o país precisa de capital estrangeiro e de empresários europeus que demonstraram capacidade para trabalhar com o empresariado moçambicano, Camara de Comercio de Moçambique (CCM) e Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
“Os empresários europeus gostam de regras claras e sem corrupção, ter um regulador e árbitro sério para jogar seriamente o jogo, mas também jogar junto com empresariado nacional “, disse Santi.
Explicou que a juventude é a base e pilar do país, não só, ressalvou que a Europa tem possibilidade de dar oportunidades a jovens empresários de crescer rapidamente e um dia estar em melhores condições.
A Europa é o primeiro investidor com 60 biliões de dólares investidos em Moçambique.
Por seu turno, o embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, informou que a UE está pronta para ajudar o país na recuperação económica.
“Às empresas europeias são maiores investidores no país, além do papel fundamental do sector privado, eu posso confirmar como União Europeia, estamos prontos a trabalhar de uma maneira muito estreita com às instituições, governo e todas forças, apoiando os esforços para introduzir reformas, acho que reformas é uma palavra fundamental do discurso do Presidente da República, para garantir o desenvolvimento do país “, disse.
Acrescentou que a União Europeia tem muitas ferramentas concretas para acompanhar reformas, citando o exemplo da recém vista da Chefe da Missão de Observação Eleitoral, que apresentou o relatório final sobre processo eleitoral com recomendações.
A assistência técnica na experiência de reformas eleitorais.
Esta previsto nos próximos dias encontros com membros do governo e o gabinete de reformas para abordar as questões pendentes.
(AIM)
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