
Director-geral do Instituto Superior Mutasa (ISMU), Agripah Kandiero, fala em conferência de imprensa em Maputo
Maputo, 27 Mai (AIM) – O Instituto Superior Mutasa (ISMU) anunciou, hoje (27) em Maputo, o lançamento oficial da I Conferência Internacional sobre uma gestão dos recursos naturais e desenvolvimento económico em África.
“Vivemos num continente rico em recursos naturais desde minerais preciosos, petróleo, gás, florestais, terras férteis e fontes hídricas abundantes”, disse o director-geral do ISMU, Agripah Kandiero.
Segundo Kandiero, a conferência a ter lugar entre os dias 30 a 31 de Outubro do presente ano, representa um esforço de diálogo interdisciplinar de reflexão crítica e de construção de um modelo sustentável de gestão e exploração dos recursos.
Para o efeito, o ISMU manteve esta terça-feira (27) em Maputo, um encontro com especialistas, decisores a nível governamental, políticos, académicos, investigadores nacionais e internacionais, sociedade civil, entre outros.
“A conferência será uma plataforma com vista partilhar experiência, debates, políticas e propor soluções estratégicas, sustentáveis para o uso de recursos naturais como alavanca para o progresso económico e social do contínuo e o país em particular.
“A ciência e a investigação devem estar no centro da tomada de decisões sobre recursos naturais, a academia tem o dever de produzir conhecimentos que orientam as políticas públicas informadas e garantir que os benefícios dos recursos naturais sejam sentidos por todos os filhos deste continente em particular nas comunidades onde esses recursos são extraídos”, disse.
Ressalvou que a cooperação inter sectorial e internacional é uma tarefa complexa que exige colaboração entre o Estado, sector privado, académicos, sociedade civil e parceiros internacionais.
“O ISMU orgulha-se em acolher e promover esta conferência de dimensão internacional como parte do seu compromisso com o desenvolvimento de Moçambique e da região “, referiu.
Fez saber que é fundamental que os benefícios dos recursos naturais sejam partilhados por todos filhos de Moçambique.
(AIM)
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