Nampula (Moçambique), 15 Abr (AIM) – As seis barragens sob a alçada da Administração Regional de Águas do Norte de Moçambique (ARA-NORTE) preencheram, ao longo dos últimos dias, a sua capacidade máxima de encaixe.
As barragens de Nampula e Nacala, na província de Nampula; Locumue e Metucue (Niassa), e Chipembe (Cabo Delgado) estão com 100 por cento da sua capacidade de enchimento, enquanto a de Mugica (Nampula) apresenta 98,91 por cento.
A AIM, em Nampula, soube junto da ARA-NORTE que estes níveis resultam da queda contínua de precipitação na região nos últimos dias, e que apesar de fraca intensidade mantém-se intermitente.
A ARA-NORTE confere que nas últimas 48 horas registou-se uma redução dos níveis hidrométricos nas bacias dos rios Licungo (Tacuane e Gúruè); Ligonha (Murrupula); Melúli (Melúli); Montepuez (Mecuia); Rovuma (Congerenge).
No sentido inverso observaram-se subidas em algumas zonas das baciais do Rovuma (Mussoma); Melúli (Nametil); Licungo (Mocuba); Ligonha (Moma Boror); Megaruma; Messalo (Nacapa e Marrupa), e Lúrio (Muite e Mutuáli).
A previsão indica a manutenção desta situação para as próximas 24 horas para as bacias de Licungo, Ligonha, e Melúli.
Entretanto, o rio Licungo continua a condicionar a transitabilidade nos distritos de Maganja da Costa e Namacurra, ambos na província central da Zambézia.
Moçambique tem 13 bacias hidrográficas, sendo que a do rio Zambeze, a maior de todas as outras juntas, só no território nacional tem uma extensão de 140 quilómetros.
Na região norte existem outras cinco, nomeadamente Licungo, Ligonha, Lúrio, Messalo e Rovuma.
As restantes bacias hidrográficas nas zonas sul e centro são dos rios Maputo, Umbelúzi, Incomáti, Limpopo, Save, Búzi e Púnguè.
(AIM)
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