Maputo, 7 Fev (AIM) – A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) registou no quinquénio preste a findar um prejuízo financeiro global calculado em 27.68 mil milhões de meticais (cerca de 433 milhões de dólares) devido a vandalização do seu equipamento, furto de energia e ligações clandestina em vários pontos do país.
De acordo com a chefe de Departamento Comercial e Técnico na EDM, Marcelina Sambo Chaúque, o crescimento assustador de perdas verifica-se nas áreas urbanas, neste caso, cidades de Maputo, Matola, zonas fronteiriças ou isoladas da comunidade outras capitais provinciais.
Nos últimos dois anos, 2022 e 2023, os prejuízos decorrente destes fenómenos totalizaram 12.66 mil milhões de meticais.
Quanto ao furto de energia e ligações clandestina a empresa perdeu no 2023 um montante no valor de 5.823.239.768 meticais contra 6.757.350.676 do ano anterior (2022).
Em contrapartida, os prejuízos resultantes da vandalização, furto e ligações clandestina referente ao ano 2023 estão avaliados em 80.928.610 meticais.
A empresa registou igualmente uma redução global dos prejuízos na ordem de 23% dos quais 22.4% são relativos à de energia e ligações clandestinas.
Sobre a vandalização de equipamentos eléctricos houve uma redução 68.5%.
Marcelina Chaúque, aponta ainda a cidade e província de Maputo e Tete como locais com elevado índice de furto e ligações clandestina.
A vandalização verifica se ainda em Nampula.
Chaúque diz ainda que a Electricidade de Moçambique está levar acabo uma série de actividades ” Abertura de autos de denúncia nas esquadras contra cidadãos que se envolvem em ligações clandestina e flagrados a vandalizar equipamentos eléctricos, cobrança de retroactivos da energia furtada ou facturada” disse.
A EDM pretende dentre várias acções futuras implementar a estratégia regional, que inclui o engajamento das comunidades, coordenação e cooperação com outras instituições nacionais com os mesmos problemas, nomeadamente Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Tmcel, Vodacom, Aeroportos de Moçambique, Municípios, Administração Nacional de Estradas bem como inspecção nas zonas com elevado índice de perdas.
(AIM)
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