Addis Abeba, 18 Fev (AIM) – A 37ª Cimeira da União Africana (UA) que arrancou este sábado (17) e que conta com a participação do estadista moçambicano, Filipe Nyusi, vai decidir sobre vários temas que directa ou indirectamente afectam o desenvolvimento do continente.
Um documento sobre a cimeira de dois dias, sábado e domingo, em Adis Abeba, na Etiópia, a que a AIM teve acesso, reconhece que a África ainda tem desafios que requerem esforços conjuntos para a sua solução.
O documento, de autoria do Conselho de Ministros da UA, entidade que preparou a agenda dos Chefes de Estado, destaca, nos desafios, a situação da segurança como matéria que merece atenção especial.
Nesta matéria, o documento aponta para golpes militares, violência pré e pós-eleitoral, crises humanitárias, efeitos das alterações climáticas, entre outros.
Sobre a paz, sublinha que “o diálogo nacional inclusivo [no continente] pode ajudar a alcançar estabilidade.”
Quanto a educação refere a necessidade de se promover parcerias entre indústrias e instituições educativas “para que os currículos se alinhem com os mercados de trabalho, melhorem a eficiência dos investimentos educacionais e atraiam o sector privado para apoiar o desenvolvimento do capital humano.”
A África elegeu a Educação como tema do ano 2024.
Reforçar a integração continental; apresentar o Projecto Especial sobre a Agenda 2063, como a segunda década de implementação; engrossam os atractivos da cimeira da organização de um continente com cerca de 1.5 bilião de pessoas.
As “fissuras” emergentes na integração regional e continental também é tema que deverá polarizar as atenções.
Aliás, trata-se de uma matéria que preocupa algumas entidades que consideram as “fissuras” um sinal de fortalecimento da desintegração.
A cimeira realiza-se sob o lema “Formar os Africanos para o Século 21: Criação de sistemas de ensino resilientes para aumentar acesso à aprendizagem inclusiva, de qualidade e relevante em África.
(AIM)
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