Maputo, 08 Abr (AIM) – As chuvas torrenciais que caem desde a madrugada de sábado na capital moçambicana, Maputo, e na cidade da Matola, acima de 100 mililitros, estão a criar inundações urbanas, obrigando famílias a abandonar suas residências à procura de lugares seguros.
A situação ocorre duas semanas depois do mesmo fenómeno ter se registado, também, nas cidades de Maputo e Matola, criando um retrocesso nos bairros críticos que haviam superado o drama.
Os bairros mais críticos na cidade de Maputo são Magoanine, Hulene, Zimpeto, Chamanculo, Inhagoia, Maxaquene, Romão e Polana Caniço, onde várias famílias abandonaram suas residentes por se encontrarem alagadas, para além das vias que dão acesso aos centros urbanos estarem condicionadas devido à interrupção de alguns pontos.
No grande Maputo, ao longo da circular, concretamente no Chiango, a situação é dramática, prolongando-se até aos bairros de Agostinho Neto, Mumemo, no distrito de Marracuene, onde várias casas ficaram submersas, obrigando famílias a procurar abrigos nas escolas e outros pontos seguros, para além da interrupção da circulação do transportes semi-colectivos.
No Município da Matola, os bairros Tsalala, Liberdade, Infulene, Malhampsene, Patrice Lumumba, Machava, Nkobe, T3 e Zona Verde foram severamente assolados, situação que forçou a paralisação da circulação dos transportes públicos por algum tempo, devido a precariedade das vias.
Nas três rotundas da circular, do lado do município da Matola, moradores colocaram. hoje, barricadas na via, proibindo a circulação de viaturas no troço, alegadamente porque a estrada fechou os cursos de água, situação que provoca inundações nos bairros de Intaka, Matola Gare, Matibjuane, entre outros.
A polícia, várias vezes, foi obrigada a intervir para dispersar as populações e restabelecer a circulação na circular que vai dar ao nó de Tchumene.
Para avaliar os danos, a Secretária do Estado da Província de Maputo, Judite Massucula, encontra-se no terreno acompanhada de equipas multissectoriais, incluindo do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastre (INGC), a nível da província de Maputo.
O mesmo acontece na cidade de Maputo, onde autoridades avaliam os danos causados pelas chuvas.
(AIM)
Paulino Checo (PC)/dt