Joanesburgo, 28 Mai (AIM) – O primeiro dia da votação especial na África do Sul foi marcado por uma série de atrasos, incluindo greves de taxistas e chegada tardia do material da votação, deixando 107 dos 435 assembleias de votos encerradas.
Cerca de 1,6 milhões de cidadãos da África do Sul registaram-se para a votação especial que teve início na segunda-feira.
O facto foi anunciado pelo vice-director da Comissão Eleitoral Independente daquele país (IEC, sigla em inglês), Masego Sheburi, em conferência de imprensa realizada na segunda-feira no Centro de Conferências de Gallagher em Joanesburgo.
Sheburi informou ainda que a sua equipa estava trabalhando com as partes interessadas para garantir que assembleias de voto em causa estejam abertas esta terça-feira.
Sheburi explicou que apesar dos constrangimentos, a IEC está satisfeita com o nível de adesão dos eleitores e apelou para que os sul-africanos possam também afluir em massa na quarta-feira, dia marcado para a votação ordinária.
Na ocasião, Sheburi deu a conhecer que até as 14h00 desta segunda-feira já haviam sido processados cerca de 22.626 votos especiais de um total de 201.794.
Disse ainda, “Cerca de 624.593 eleitores serão visitados no seu domicílio por cerca de 62.000 funcionários da IEC, acompanhados por agentes do partido político e observadores ao longo dos dias 27 e 28 do mês em curso.
Segundo o portal sul-africano IOL, Sheburi apelou aos eleitores para serem portadores de bilhete de identidade, como um requisito para exercerem o seu direito a voto, tendo explicado que o voto especial está sujeito a todos os protocolos de segurança e integridade de uma votação normal, incluindo a observação por agentes do partido e observadores, quando presentes.
“Todos os votos especiais colectados serão armazenados de forma segura durante a noite dos dias 27 e 28 de Maio e posterior transportados para as assembleias de votos em 29 de Maio, para serem abertos, harmonizados e adicionados aos votos ordinários antes do início da contagem”, disse.
Refira-se que o voto especial visa assegurar que nenhum cidadão sul-africano com capacidade de votar fique de fora devido a sua dificuldade de mobilidade.
(AIM)
IOL/ZT