
Mesa de voto na África do Sul
Joanesburgo, 28 Mai (AIM) – Os sul-africanos vão as urnas nesta quarta-feira (29) para uma eleição que é aguardada com muita ansiedade pelos membros e simpatizantes do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder.
Dados Comissão Eleitoral Independente (IEC, sigla em inglês) indicam que 27.672.264 de eleitores sul-africanos são esperados nas urnas para escolherem nesta quarta-feira (29) os representantes para a Assembleia Nacional e Provincial durante as VI Eleições Gerais e IX Provinciais daquele país.
Cerca de 1.600.000 desses eleitores se beneficiam de voto especial devido a sua condição de mobilidade durante o período de dois dias que antecedem o dia da votação ordinária.
Após a eleição de representantes parlamentares seguir-se a atribuição dos assentos pelos partidos políticos no Parlamento com um total de 400 assentos, de acordo com a quota de votos obtidos durante o escrutínio.
As VI eleições gerais e provinciais daquele país são realizadas em simultâneo desde o fim do apartheid em 1994.
Os representantes das duas legislaturas são eleitos com base em uma lista partidária, sistema de representação proporcional que elegem 200, representantes parlamentares, enquanto os candidatos independentes também concorrem entre si, elegendo também 200 membros, compondo assim 400 membros parlamentares, eleitos no final de cada quinquénio.
Em termos de género, são esperados 12.384,101 eleitores do sexo masculino, o que representa 44,75%, enquanto as mulheres estão em maioria, representando cerca de 15.384.101 eleitores correspondente a 55,25% de eleitores.
De acordo com os dados partilhados pela IEC, a faixa etária dos 30-39 anos é que representa o maior número de inscritos com um cumulativo de 6.808.105 correspondente a 24,60% de eleitores, dos quais 3.656.621 correspondente a 13.21% são do sexo masculino.
As províncias de Gauteng e de KwaZulu-Natal são as que apresentam maior números de eleitores inscritos, com 6,531,450 e 5,728,165 de eleitores, o que representa um total de 23,6% e 20.7%, respectivamente.
A votação poderá ser um ponto de viragem histórica se, como prevêem as sondagens de opinião, o ANC perder pela primeira vez a sua maioria absoluta no parlamento.
Pesquisas sugerem que o ANC poderá cair até 40%, em comparação com a eleição de 2019 em que obteve 57,5% de votos, o que forçaria o partido a uma coligação com os partidos da oposição.
Refira-se que o total de votos para um partido em uma região determina o número de assentos que eles detêm. um candidato independente só pode ocupar um assento, mesmo que concorra em várias regiões.
(AIM)
ZT/sg