
Chimoio (Moçambique), 31 Dez (AIM) – Quatro pessoas perderam a vida na sequência de dois acidentes de viação ocorridos na última semana do mês de Dezembro do ano de 2024.
Os sinistros ocorreram nos distritos de Sussundenga e Gondola, e foram do tipo colisão entre carro e motorizada, e despiste.
Ambos tiveram como principais causas a condução em estado de embriaguez, condução em contramão, e deficiências mecânicas.
O chefe de departamento da Polícia de Trânsito (PT) no comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Manica, explicou que os acidentes também causaram ferimentos graves em três pessoas.
Outras 22 pessoas contraíram ferimentos ligeiros e houve quatro danos materiais avultados, cujos prejuízos ainda não foram calculados.
Inácio Nhabanga disse que o número de vítimas mortais aumentou quando comparado com igual período do ano passado (2023), em que não houve registo de óbitos em consequência de acidentes de viação.
“É nossa missão conter a onda de acidentes de viação. Nesta quadra festiva não será diferente. Havemos de intensificar as campanhas de fiscalização na via pública, sobretudo nas principais entradas da província para evitarmos a perda de vidas humanas e danos materiais”, afirmou Nhabanga.
“Nos últimos dias estamos em quase todas as rodovias da nossa província. O objectivo não é penalizar o condutor, mas sim fazermos respeitar as regras básicas de trânsito. Não queremos derramamento de sangue nas nossas estradas”, declarou.
Referiu que foram colocados vários postos de fiscalização para evitar que os condutores se façam a via pública sob efeito do álcool, ou violando qualquer que seja a regra de trânsito.
“Estamos a fazer palestras nas vias públicas, mercados e praças onde temos como principal alvo os transportadores de passageiros, os motociclistas e população, no geral. As palestras também incluem as comunidades religiosas onde transmitimos mensagens educativas sobre como prevenirmos os acidentes de viação”, afirmou Inácio Nhabanga.
A fonte apelou aos automobilistas a serem mais responsáveis durante a condução, visto que transportam vidas humanas cujas mortes deixam um grande vazio nas famílias.
“Quando saímos à rua devemos saber que transportamos vidas humanas, chefes de família. O desaparecimento físico destas pessoas deixa um vazio e pobreza nas comunidades”, detalhou.
“O nosso apelo é que os automobilistas devem pautar por um comportamento responsável e controlar a lotação de cada viatura”, anotou.
(AIM)
NM/mz