
Vice-Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Aquilasse Manda
Maputo, 12 Fev (AIM) – O novo Vice-Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Aquilasse Manda, que tomou posse esta quarta-feira (12), em Maputo, compromete-se aproximar e colaborar com as comunidades para recuperar a sua confiança, condição primária para combater os vários males que enfermam a sociedade, particularmente a corrupção e a má actuação da corporação.
“O êxito das acções policiais depende da população e precisamos de trabalhar muito com as comunidades para trazermos essa aproximação e colaboração com as mesmas”, disse Manda, minutos após o evento, durante o qual também foram patenteados oficiais comissários da Polícia.
Na ocasião, apontou vários desafios no seio da PRM, incluindo combate ao terrorismo, reconstrução das unidades e subunidades policiais, destruídas durante as manifestações pós-eleitoral e, a deficitária instrução cívica e moralização.
Quanto ao terrorismo, disse ser obrigação da Polícia fazer de tudo para contribuir junto com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) para minimizar a situação de modo a restaurar a paz, bem como a livre circulação de pessoas e bens em todo o território nacional.
Outro desafio imposto pelo Chefe de Estado a Manda refere-se à reconstrução das unidades e subunidades policiais, destruídas no âmbito das manifestações pós-eleitoral.
Manda diz estar ciente deste desafio, e garante estar a altura de ultrapassar. “O Estado vai trabalhar para fazer a reposição das unidades e subunidades policiais, para que estas voltem à normalidade, enquanto isso não acontece, mesmo sem instalações continuaremos a fazer o patrulhamento integrado para evitar a exposição das comunidades ao perigo”.
Também apontou a importância da educação cívica nas fileiras, “para que possamos ter uma polícia que respeita os princípios da comunidade, bem como da soberania, permitindo que esta possa aproximar a qualquer momento e coloque as suas preocupações”.
A ocasião também serviu para manifestar a sua preocupação com o possível excesso de zelo por parte de alguns membros da corporação em nome da garantia da ordem e tranquilidade públicas. A estes prometeu correcção, ainda que seja um processo que leva tempo.
(AIM)
NL/sg