
Maputo, 14 Ago (AIM) – Um grupo de 10 funcionários públicos partiu hoje (14) para o Japão, onde vão frequentar cursos de mestrado, num programa de bolsas oferecido pelo governo daquele país asiático para o desenvolvimento dos recursos humanos no sector público em Moçambique.
O programa envolve 40 funcionários e será executado em quatros fases e num período de quatro anos. Cada ano vão dez funcionários.
“Este programa de bolsas vai levar anualmente dez bolsistas para o Japão e este programa vai continuar por quatro anos. Por isso, no total, são 40 funcionários que vão para Japão”, disse o embaixador do Japão acreditado em Moçambique, Keiji Hamada.
O diplomata acrescentou que a iniciativa visa capacitar os recursos humanos, face o seu papel indispensável para o desenvolvimento de Moçambique. Este grupo vai iniciar os cursos cujo término está previsto para 2028.
Anualmente, o governo do Japão, através da Agência de Cooperação Internacional do Japão, oferece entre quatro a cinco bolsas a estudantes moçambicanos para frequentarem o ensino superior.
Para o Instituto de Bolsas de Estudo (IBE), a partida deste grupo de funcionários públicos significa uma oportunidade ímpar que complementa os esforços do governo para a capacitação do capital humano nacional.
Para este programa, as áreas de engenharias, (incluindo informática) e medicina estão no rol das prioridades indicadas pelo governo de Moçambique para a capacitação dos recursos humanos.
“Para já, trata-se de uma inovação porque para os que vão avançar e não só, estão nas áreas técnicas, mas também nas áreas de eleição do próprio programa, porque o governo japonês também já tinha suas próprias áreas de eleição e de beneficiários bem definidos”, disse Carla Caomba, directora-geral do IBE
Acrescenta, por isso, ser relevante que as prioridades do governo de Moçambique estejam alinhados com os objectivos do programa, numa situação em que alguns coincidem com as prioridades de Moçambique.
“Portanto, temos aqui não só as áreas de engenharias, mas também as áreas de economia e ciências sociais. É um programa inclusivo em termos de áreas de formação”, sublinhou.
(AIM)
SC/sg