Confederações das Associações Económicas de Moçambique (CTA). Foto de Carlos Júnior
Maputo, 09 Nov (AIM) – A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manifesta satisfação com a aprovação, pelo Governo moçambicano, da Estratégia de Gestão da Dívida Pública de Médio Prazo 2025–2029.
Em comunicado, a agremiação considera que se trata de um instrumento crucial para a credibilidade macroeconómica e a melhoria do ambiente de negócios no país.
Segundo a organização, “a Estratégia constitui um marco na consolidação das políticas fiscais, por orientar para uma gestão responsável da dívida pública e assegurar equilíbrio entre custo e risco”.
Para a CTA, esta abordagem reforça a transparência e contribui para restaurar a confiança dos agentes económicos, criando condições para atrair investimento privado e dinamizar a economia nacional.
A instituição destaca que a decisão surge num contexto de avanços estruturantes, incluindo a saída de Moçambique da Lista Cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), medida vista como um ganho importante para a reputação do sistema financeiro e para a credibilidade interna e externa do país.
A CTA recorda igualmente o anúncio recente de iniciativas orientadas ao sector do Turismo, realizadas pelo Presidente da República, Daniel Chapo, com o propósito de fortalecer um dos pilares da diversificação económica.
A entidade refere que tais reformas contribuem para a retoma do Investimento Directo Estrangeiro (IDE), cujo crescimento é projectado a partir de 2026, impulsionado também pela implementação da nova Lei de Investimentos e da Lei Cambial.
Na mesma linha, a CTA reconhece o esforço contínuo do Executivo na modernização da gestão pública e na consolidação fiscal, considerados factores essenciais para garantir previsibilidade e segurança aos investidores.
Para a organização, a execução eficaz das reformas em curso é decisiva para a transformação do quadro político-económico e para a geração de benefícios tangíveis para empresas e cidadãos.
O sector privado reafirma o compromisso de colaborar com o Governo no âmbito do Diálogo Público-Privado (DPP), visando identificar e solucionar obstáculos que condicionam o ambiente de negócios, de modo a promover uma economia mais competitiva, produtiva e geradora de emprego.
A CTA refere ainda que decorrem preparativos para a 20.ª edição da Conferência Anual do Sector Privado (CASP), que será orientada pelo lema “Reformar para Competir: Caminhando para o Relançamento Económico”, prevendo-se a mobilização de cerca de 1,5 mil milhões de dólares em novos projectos de investimento.
A Confederação reafirma a disponibilidade para continuar a mobilizar o sector privado, promovendo produtividade, inovação e criação de riqueza, com vista à construção de um Moçambique mais aberto ao investimento e ao crescimento sustentável.
(AIM)
IN /sg
